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Sissy Spacek
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Atriz norte-americana, Mary Elizabeth Spacek nasceu a 25 de dezembro de 1949, em Quitman, uma pequena cidade do Estado de Texas.

Em 1967, depois de ter terminado os estudos secundários e abalada com a morte de um irmão, resolveu viajar para Nova Iorque, onde decidiu enveredar por uma carreira artística. Instalou-se em casa de Rip Torn (seu primo e estrela de cinema dos anos 60 e 70) e começou a cantar música country em alguns bares da "Big Apple".

Em 1970, matriculou-se no mítico Actors Studio onde foi aluna de Lee Strasberg. Fez a sua estreia cinematográfica contracenando com Gene Hackman em Prime Cut (Carne de Primeira, 1972). Em seguida, acarretou algum prestígio junto da crítica no road-movie Badlands (Os Noivos Sangrentos, 1973) em que interpretou uma adolescente que se torna companheira de um assassino em série (Martin Sheen).

Contudo, o estrelato só chegaria pela mão de Brian de Palma que a convidou para protagonizar Carrie (1976), um filme de terror baseado num conto de Stephen King. Neste filme, Spacek interpretou o papel duma adolescente dominada pela mãe, que sendo humilhada no seu baile de finalista resolve utilizar os seus poderes telecinéticos para se vingar, causando assim um banho de sangue.

Com este filme, Spacek obteve a primeira das suas seis nomeações para o Óscar de Melhor Atriz. Depois de colaborar com Robert Altman em 3 Women (Três Mulheres, 1977), interpretou o seu papel mais célebre e que lhe valeu o Óscar: o retrato da cantora country Loretta Lynn em The Coal Miner's Daughter (A Filha do Mineiro, 1980). Repetiria a presença na noite dos Óscares, obtendo nomeações pelos seus desempenhos em Missing (Desaparecido, 1982), The River (O Rio, 1984) e Crimes of the Heart (Crimes do Coração, 1986).

Em 1986, resolveu afastar-se do cinema, iniciando uma temporada assaz frutífera nos palcos da Broadway. Regressou pelas mãos de Oliver Stone que a convenceu a interpretar o papel de esposa do procurador Jim Garrison (Kevin Costner) no polémico JFK (1991). Depois de participar em alguns filmes de cariz independente, voltou à ribalta com um papel secundário em Affliction (Confrontação, 1997).

Esteve de novo presente nas nomeações para os Óscares por In the Bedroom (Vidas Privadas, 2001), no papel duma mãe superprotectora que entra numa crise de identidade após o assassinato do filho. Apesar de partir favorita, Spacek perderia o galardão para Halle Berry.

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Como referenciar
Porto Editora – Sissy Spacek na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-08 00:26:34]. Disponível em

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