Sofia Coppola
Realizadora norte-americana, Sofia Coppola nasceu a 14 de maio de 1971 em Nova Iorque.
Sofia faz parte do clã Coppola, com uma enorme ligação à Sétima Arte: filha de Francis Ford Coppola, realizador conceituado; prima de Nicholas Cage, ator consagrado; prima de Jason Schwartzman, ator; e, em 1999, esposa do realizador Spike Jonze, casamento que terminou em 2003.
A sua primeira experiência no cinema foi como atriz, com apenas 1 ano, quando participou numa obra-prima do cinema realizada pelo seu pai Francis, The Godfather (O Padrinho). Em 1989, escreveu a meias com o seu pai uma das histórias de New York Stories (Histórias de Nova Iorque), Life without Zoe. No ano seguinte, voltou a entrar num filme de Francis Ford Coppola, The Godfather - part 3 (O Padrinho 3), onde interpretou o papel de Mary Corleone, mas a sua atuação não foi muito bem acolhida pela crítica.
Teve ainda pequenos papéis em vários filmes, tais como Peggy Sue Got Married (Peggy Sue Casou-se, 1986), Anna (1987) e CQ (2001).
Tendo estudado Arte no Instituto de Arte da Califórnia, estreou-se como realizadora na curta-metragem Lick Me Star (1998). Em 1999, realizou a sua primeira longa-metragem, The Virgin Suicides (As Virgens Suicidas), um filme baseado num romance de Jeffrey Eugenides, que entrou na quinzena dos novos realizadores - revelação no Festival de Cannes desse ano. Trata-se da trágica e triste história das irmãs Lisbon que se acabam por se suicidar. A narrativa decorre nos anos 70 nos arredores da cidade de Michigan e é relatada na perspetiva dos rapazes seus vizinhos que as idolatram e as transformam num mito. As adolescentes são reprimidas pelo regime severo dos seus pais, interpretados por James Woods e Kathleen Turner. Destaque para Kirsten Dunst, no papel de Lux Lisbon, e ainda para a música dos Air, que cria um perfeito ambiente etéreo durante todo o filme.
Sofia voltou à realização em 2003 com Lost in Translation (O Amor é um Lugar Estranho), de que é também autora do argumento, uma comédia romântico-nostálgica onde dois perfeitos desconhecidos se encontram num hotel de Tóquio: Bob (papel interpretado por Bill Murray), um ator de meia-idade norte-americano que está a fazer um anúncio de publicidade a um uísque; e Charlotte (Scarlett Johansson), uma jovem mulher de um fotógrafo que está sempre em trabalho e a deixa sozinha quase todo o tempo. O acaso junta-os e dá-se um encontro entre duas almas cúmplices numa cidade grande onde se fala uma língua desconhecida. Os dois encetam uma bela amizade para escapar à solidão. Com este filme, Sofia Coppola tornou-se numa das três únicas mulheres na história do cinema a ser nomeada para a categoria de Melhor Realizador pelos Óscares (as outras duas foram Jane Campion e Lina Wertmuller), ganhando o Óscar para o Melhor Argumento Original.
Em 2006, a realizadora repetiria um Óscar, desta feita o de Melhor Guarda-Roupa, com Marie Antoinette, um drama biográfico sobre a célebre e polémica rainha de França, casada com Luís XVI.
Sofia faz parte do clã Coppola, com uma enorme ligação à Sétima Arte: filha de Francis Ford Coppola, realizador conceituado; prima de Nicholas Cage, ator consagrado; prima de Jason Schwartzman, ator; e, em 1999, esposa do realizador Spike Jonze, casamento que terminou em 2003.
A sua primeira experiência no cinema foi como atriz, com apenas 1 ano, quando participou numa obra-prima do cinema realizada pelo seu pai Francis, The Godfather (O Padrinho). Em 1989, escreveu a meias com o seu pai uma das histórias de New York Stories (Histórias de Nova Iorque), Life without Zoe. No ano seguinte, voltou a entrar num filme de Francis Ford Coppola, The Godfather - part 3 (O Padrinho 3), onde interpretou o papel de Mary Corleone, mas a sua atuação não foi muito bem acolhida pela crítica.
Teve ainda pequenos papéis em vários filmes, tais como Peggy Sue Got Married (Peggy Sue Casou-se, 1986), Anna (1987) e CQ (2001).
Tendo estudado Arte no Instituto de Arte da Califórnia, estreou-se como realizadora na curta-metragem Lick Me Star (1998). Em 1999, realizou a sua primeira longa-metragem, The Virgin Suicides (As Virgens Suicidas), um filme baseado num romance de Jeffrey Eugenides, que entrou na quinzena dos novos realizadores - revelação no Festival de Cannes desse ano. Trata-se da trágica e triste história das irmãs Lisbon que se acabam por se suicidar. A narrativa decorre nos anos 70 nos arredores da cidade de Michigan e é relatada na perspetiva dos rapazes seus vizinhos que as idolatram e as transformam num mito. As adolescentes são reprimidas pelo regime severo dos seus pais, interpretados por James Woods e Kathleen Turner. Destaque para Kirsten Dunst, no papel de Lux Lisbon, e ainda para a música dos Air, que cria um perfeito ambiente etéreo durante todo o filme.
Sofia voltou à realização em 2003 com Lost in Translation (O Amor é um Lugar Estranho), de que é também autora do argumento, uma comédia romântico-nostálgica onde dois perfeitos desconhecidos se encontram num hotel de Tóquio: Bob (papel interpretado por Bill Murray), um ator de meia-idade norte-americano que está a fazer um anúncio de publicidade a um uísque; e Charlotte (Scarlett Johansson), uma jovem mulher de um fotógrafo que está sempre em trabalho e a deixa sozinha quase todo o tempo. O acaso junta-os e dá-se um encontro entre duas almas cúmplices numa cidade grande onde se fala uma língua desconhecida. Os dois encetam uma bela amizade para escapar à solidão. Com este filme, Sofia Coppola tornou-se numa das três únicas mulheres na história do cinema a ser nomeada para a categoria de Melhor Realizador pelos Óscares (as outras duas foram Jane Campion e Lina Wertmuller), ganhando o Óscar para o Melhor Argumento Original.
Em 2006, a realizadora repetiria um Óscar, desta feita o de Melhor Guarda-Roupa, com Marie Antoinette, um drama biográfico sobre a célebre e polémica rainha de França, casada com Luís XVI.
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Porto Editora – Sofia Coppola na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-16 12:18:50]. Disponível em
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