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Sons que Passam
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Coletânea de poesias, que abre com um interessante prefácio onde Tomás Ribeiro explica o título do volume, identificando os sons que passam não apenas com as "harmonias" da natureza, mas também com "os cantos efémeros do poeta", "monólogos da sua fantasia que são ordinariamente diálogos com o seu coração", estabelecendo assim uma identificação, constante na sua obra, entre poesia e natureza. O livro divide-se em três partes: "Coroa de Espinhos", "Rosas Pálidas" e "Lágrimas". Na primeira, dedicada a Deus, o autor inclui as poesias de temática religiosa. A segunda, oferecida ao pai do poeta, reúne composições variadas, desde versos de circunstância (em álbuns ou por ocasiões festivas) até poesias de temática social e humanitarista (como "Ave, Labor", dedicada à Cidade Invicta, ou "As novas conquistas", oferecida "às classes operárias de Portugal", ou ainda "Os cegos", que versa, numa toada sentimental e condescendente, o drama dos "ceguinhos"). A terceira e última colige algumas composições fúnebres, como "5 de outubro de 1865", sobre a morte da mãe do poeta.
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Como referenciar
Porto Editora – Sons que Passam na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-15 04:00:16]. Disponível em