2 min
Stéphane Grapelli
Um dos maiores violinistas jazz de sempre, Stéphane Grapelli nasceu a 26 de janeiro de 1908, em Paris. Começou por aprender sozinho a tocar violino e piano e, entre 1924 e 1928, estudou música clássica no Conservatório de Paris. Influenciado pela sonoridade jazz norte-americana, dedicou-se a este estilo musical.
Em 1933, conheceu o guitarrista belga Django Reinhardt, com quem iniciou uma parceria musical de grande sucesso. Formaram o Quintette du Hot Club de France com mais duas guitarras acústicas e um baixo e produziram um conjunto de grandes gravações e concertos notáveis. O quinteto chegou a tocar com artistas como Josephine Baker, George Gershwin e Louis Armstrong.
Em 1939, durante uma estadia do grupo em Londres, Reinhardt voltou rapidamente a França, devido ao início da Segunda Guerra Mundial, enquanto Grapelli permaneceu em Inglaterra, o que motivou o fim do grupo.
Durante os anos da guerra, Grapelli juntou-se ao pianista George Shearing. Em 1946, Grapelli teve o primeiro de muitos encontros com Reinhardt para espetáculos ou gravações, mas não voltou a trabalhar com o guitarrista numa base regular.
Durante os anos 50 e 60, Grapelli atuou pela Europa em vários clubes de jazz e gravou com Duke Ellington (Violin Summit) e os violinistas Joe Venuti e Stuff Smith.
Outros artistas com quem gravou incluem David Grisman, Earl Hines, Bill Coleman, Larry Coryell, Oscar Peterson, Jean Luc Ponty e McCoy Tyner, entre outros.
Em 1969, atuou pela primeira vez nos EUA, no Newport Jazz Festival. Manteve a sua atividade de digressões pelos anos 70 e 80, tocando regularmente com o violinista Yehudi Menuhin. Em 1988, celebrou os seus 80 anos em concerto no Carnegie Hall de Londres, ao lado de grandes nomes do jazz e da música clássica.
Morreu a 1 de dezembro de 1997.
Em 2000, o violinista Didier Lockwood editou um álbum de homenagem a Stephane Grapelli. Tribute to Stephane Grapelli (2000) prestava um justo tributo a um dos nomes mais importantes do jazz, cujo espírito inovador e talento ímpar adaptaram o som clássico do violino ao virtuosismo da escola jazz. Durante mais de 40 anos de carreira e imensas edições discográficas, o violinista deixou a sua marca através de registos históricos como Stephane Grapelli Meets Barney Kessel (1969), Venupelli Blues (1969), Homage To Django (1972), Just One Of Those Things (1973), Live In London (1973), Violinspiration (1975), Paris Encounter (1976), Stephane Grapelli and Dave Grisman Live (1979) e Together At Last (1985), entre outros.
Em 1933, conheceu o guitarrista belga Django Reinhardt, com quem iniciou uma parceria musical de grande sucesso. Formaram o Quintette du Hot Club de France com mais duas guitarras acústicas e um baixo e produziram um conjunto de grandes gravações e concertos notáveis. O quinteto chegou a tocar com artistas como Josephine Baker, George Gershwin e Louis Armstrong.
Em 1939, durante uma estadia do grupo em Londres, Reinhardt voltou rapidamente a França, devido ao início da Segunda Guerra Mundial, enquanto Grapelli permaneceu em Inglaterra, o que motivou o fim do grupo.
Durante os anos da guerra, Grapelli juntou-se ao pianista George Shearing. Em 1946, Grapelli teve o primeiro de muitos encontros com Reinhardt para espetáculos ou gravações, mas não voltou a trabalhar com o guitarrista numa base regular.
Durante os anos 50 e 60, Grapelli atuou pela Europa em vários clubes de jazz e gravou com Duke Ellington (Violin Summit) e os violinistas Joe Venuti e Stuff Smith.
Outros artistas com quem gravou incluem David Grisman, Earl Hines, Bill Coleman, Larry Coryell, Oscar Peterson, Jean Luc Ponty e McCoy Tyner, entre outros.
Em 1969, atuou pela primeira vez nos EUA, no Newport Jazz Festival. Manteve a sua atividade de digressões pelos anos 70 e 80, tocando regularmente com o violinista Yehudi Menuhin. Em 1988, celebrou os seus 80 anos em concerto no Carnegie Hall de Londres, ao lado de grandes nomes do jazz e da música clássica.
Morreu a 1 de dezembro de 1997.
Em 2000, o violinista Didier Lockwood editou um álbum de homenagem a Stephane Grapelli. Tribute to Stephane Grapelli (2000) prestava um justo tributo a um dos nomes mais importantes do jazz, cujo espírito inovador e talento ímpar adaptaram o som clássico do violino ao virtuosismo da escola jazz. Durante mais de 40 anos de carreira e imensas edições discográficas, o violinista deixou a sua marca através de registos históricos como Stephane Grapelli Meets Barney Kessel (1969), Venupelli Blues (1969), Homage To Django (1972), Just One Of Those Things (1973), Live In London (1973), Violinspiration (1975), Paris Encounter (1976), Stephane Grapelli and Dave Grisman Live (1979) e Together At Last (1985), entre outros.
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Como referenciar
Porto Editora – Stéphane Grapelli na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-23 23:09:02]. Disponível em
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