tartaruga
Animal vertebrado do filo dos cordados, da classe dos répteis e da ordem dos quelónios.
Todos os membros deste grupo primitivo, quase imutável há 200 milhões de anos, são répteis de corpo maciço protegido por uma carapaça e um plastrão, geralmente muito espessos e rígidos. A cabeça é munida de um bico córneo e sem dentes. As espécies terrestres de grande longevidade são vegetarianas, as de água doce são omnívoras, por vezes muito vorazes e agressivas, e as tartarugas-marinhas são geralmente omnívoras, nadando com a ajuda dos membros com a forma de barbatana. Há cerca de setenta espécies de tartarugas de água doce da subordem pleurochina. As mais evoluídas da subordem cryptodina formam um grupo muito maior que ocupa a terra firme, as águas doces e o mar. São os mais antigos répteis atuais. Os quelónios mais antigos conhecidos são do Triásico (220 milhões de anos) que ainda possuíam dentes mas já eram muito próximos da forma atual fundamentalmente pela sua carapaça. As primeiras classificações separavam as tartarugas em marinhas, de água doce e terrestres que constituíam os três grandes grupos de quelónios. A classificação atual utiliza outros critérios.
As características da carapaça estão sempre presentes. Contudo a variabilidade da carapaça e do plastrão é, por exemplo, nas tartarugas moles, de espessura muito reduzida, em que as escamas córneas da carapaça são substituídas por uma pele coriácea. A maior parte das tartarugas vivem nas regiões quentes. Atualmente a classificação das tartarugas reconhece duas subordens: a dos criptodisos, que conseguem colocar o seu pescoço num plano vertical e podem assim retirar completamente a sua cabeça e os pleucrodisos que dobram o seu pescoço num plano horizontal e não podem retirar totalmente a sua cabeça.
Atualmente as tartarugas não apresentam dentes e os maxilares são cobertos por um bico córneo, análogo ao das aves.
A carapaça das tartarugas é na realidade uma pele transformada e endurecida. À zona interna, derme, e à epiderme externa correspondem as placas ósseas. Os elementos destas duas camadas estão intimamente soldados entre eles. As placas ósseas estão soldadas ao esqueleto ao nível das vértebras dorsais, das costelas e da cintura escapular e do plastrão. A carapaça é um elemento vivo vascularizado e sensível. O aparecimento da carapaça desencadeou modificações no resto do corpo. Os membros podem sair lateralmente para permitir a propulsão da tartaruga e para suportar o seu peso. O úmero e o fémur são os ossos mais compridos e mais grossos dos quelónios. Estes ossos trabalham num plano quase horizontal para projetar para o exterior a extremidade da mão. Sendo a caixa torácica uma peça que se tornou rígida, a tartaruga utiliza outros mecanismos para ventilar os pulmões. A tartaruga expira e inspira por compressão e expansão da sua cavidade interna, deslocando a porção interna dos seus membros, e bombeia, assim, o ar graças ao aparelho hioide ósseo muito desenvolvido. O quelónios são ovíparos.
As tartarugas põem ovos, a maior parte das vezes, num rego por elas escavado num solo móvel com as patas posteriores. As tartarugas só se reproduzem na estação quente pois os ovos depois de postos permanecem abandonados. O calor do sol é que fornece a energia para a incubação. As pequenas tartarugas saem do ninho ao fim de dois meses. O sexo dos nascituros depende da temperatura de incubação.
Todos os membros deste grupo primitivo, quase imutável há 200 milhões de anos, são répteis de corpo maciço protegido por uma carapaça e um plastrão, geralmente muito espessos e rígidos. A cabeça é munida de um bico córneo e sem dentes. As espécies terrestres de grande longevidade são vegetarianas, as de água doce são omnívoras, por vezes muito vorazes e agressivas, e as tartarugas-marinhas são geralmente omnívoras, nadando com a ajuda dos membros com a forma de barbatana. Há cerca de setenta espécies de tartarugas de água doce da subordem pleurochina. As mais evoluídas da subordem cryptodina formam um grupo muito maior que ocupa a terra firme, as águas doces e o mar. São os mais antigos répteis atuais. Os quelónios mais antigos conhecidos são do Triásico (220 milhões de anos) que ainda possuíam dentes mas já eram muito próximos da forma atual fundamentalmente pela sua carapaça. As primeiras classificações separavam as tartarugas em marinhas, de água doce e terrestres que constituíam os três grandes grupos de quelónios. A classificação atual utiliza outros critérios.
As características da carapaça estão sempre presentes. Contudo a variabilidade da carapaça e do plastrão é, por exemplo, nas tartarugas moles, de espessura muito reduzida, em que as escamas córneas da carapaça são substituídas por uma pele coriácea. A maior parte das tartarugas vivem nas regiões quentes. Atualmente a classificação das tartarugas reconhece duas subordens: a dos criptodisos, que conseguem colocar o seu pescoço num plano vertical e podem assim retirar completamente a sua cabeça e os pleucrodisos que dobram o seu pescoço num plano horizontal e não podem retirar totalmente a sua cabeça.
A carapaça das tartarugas é na realidade uma pele transformada e endurecida. À zona interna, derme, e à epiderme externa correspondem as placas ósseas. Os elementos destas duas camadas estão intimamente soldados entre eles. As placas ósseas estão soldadas ao esqueleto ao nível das vértebras dorsais, das costelas e da cintura escapular e do plastrão. A carapaça é um elemento vivo vascularizado e sensível. O aparecimento da carapaça desencadeou modificações no resto do corpo. Os membros podem sair lateralmente para permitir a propulsão da tartaruga e para suportar o seu peso. O úmero e o fémur são os ossos mais compridos e mais grossos dos quelónios. Estes ossos trabalham num plano quase horizontal para projetar para o exterior a extremidade da mão. Sendo a caixa torácica uma peça que se tornou rígida, a tartaruga utiliza outros mecanismos para ventilar os pulmões. A tartaruga expira e inspira por compressão e expansão da sua cavidade interna, deslocando a porção interna dos seus membros, e bombeia, assim, o ar graças ao aparelho hioide ósseo muito desenvolvido. O quelónios são ovíparos.
As tartarugas põem ovos, a maior parte das vezes, num rego por elas escavado num solo móvel com as patas posteriores. As tartarugas só se reproduzem na estação quente pois os ovos depois de postos permanecem abandonados. O calor do sol é que fornece a energia para a incubação. As pequenas tartarugas saem do ninho ao fim de dois meses. O sexo dos nascituros depende da temperatura de incubação.
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Como referenciar
tartaruga na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$tartaruga [visualizado em 2025-06-18 06:03:14].
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