televisor
Sistema eletrónico que recebe e recria imagens e sons transmitidos à distância sob a forma de ondas de rádio de alta frequência.
Após serem recebidos por uma antena própria, os sinais de vídeo e áudio são separados e amplificados, altura em que passam para o tubo de imagem da televisão.
Aí é então recriada uma imagem baseada no sinal de vídeo original, através de um feixe de eletrões que bombardeia num movimento contínuo um ecrã revestido de um composto fluorescente. Os eletrões fazem com que a área atingida do ecrã se acenda com o brilho desejado para formar cada parte da imagem.
O feixe de eletrões atravessa o ecrã na horizontal, ao longo de 525 linhas para o sistema americano ou 625 para o europeu. O televisor tira partido de uma característica da visão humana que consiste no facto da retina reter as imagens por um breve período de tempo, após as captar; assim, o aparelho apresenta pedacinhos de imagem a uma tal velocidade que o telespectador os vê como imagens completas. Ao mudar rapidamente as imagens que apresenta no ecrã, a um ritmo de entre 25 e 30 por segundo, é criada a ilusão de movimento.
A ideia do televisor surgiu no século XIX, embora não se dispusesse, então, da tecnologia necessária para construir um sistema eletrónico operacional.
Em 1884, um cientista alemão chamado Paul Nipkow patenteou um sistema de televisão completo, que se baseava num disco rotativo com perfurações ao longo de uma espiral; este permitia uma projeção mecânica das imagens, eficaz na impossibilidade técnica do recurso à eletrónica.
Entre 1900 e 1920 surgiram diversos desenvolvimentos do tubo de imagem, métodos funcionais para amplificar um sinal eletrónico e formulações teóricas acerca dos princípios para o varrimento eletrónico de imagens, que acabaram por se tornar a base do televisor atual. Em 1926, o inglês John L. Baird tornou-se o primeiro a demonstrar um sistema televisivo que transmitia eletricamente imagens em movimento, e em 1932 a empresa americana Radio Corporation of America exibiu um televisor completamente eletrónico, que usava um tubo de raios catódicos.
O primeiro aparelho de televisão doméstico foi demonstrado em Schenectady, Nova Iorque, a 13 de janeiro de 1928, pelo inventor americano Ernst F. W. Alexanderson. As imagens reproduzidas no ecrã de 76 mm do aparelho eram instáveis e de fraca qualidade, mas ficou provado que o aparelho podia perfeitamente ser usado em casa.
No princípio dos anos 50 foi desenvolvido um sistema de televisão a cores, baseado no conceito da separação dos sinais de preto e branco dos de cores, projetando estes últimos nas áreas mais claras dos primeiros.Desde então, os melhoramentos na televisão a cores passaram pelo emprego de tubos de imagem maiores, para obter imagens mais nítidas.
Atualmente, a aposta vai para o desenvolvimento das chamadas HDTV, as televisões de alta definição. Este tipo de televisão interpreta dados digitais, na forma do código binário dos computadores, ao invés dos sinais analógicos, conseguindo assim imagens e som mais nítidos e claros, com muitos poucas interferências.
Para além disto, a televisão de alta definição oferece ainda a possibilidade de armazenar e manipular as imagens recebidas, aliando às funções de uma televisão vulgar as de um computador.
Após serem recebidos por uma antena própria, os sinais de vídeo e áudio são separados e amplificados, altura em que passam para o tubo de imagem da televisão.
Aí é então recriada uma imagem baseada no sinal de vídeo original, através de um feixe de eletrões que bombardeia num movimento contínuo um ecrã revestido de um composto fluorescente. Os eletrões fazem com que a área atingida do ecrã se acenda com o brilho desejado para formar cada parte da imagem.
O feixe de eletrões atravessa o ecrã na horizontal, ao longo de 525 linhas para o sistema americano ou 625 para o europeu. O televisor tira partido de uma característica da visão humana que consiste no facto da retina reter as imagens por um breve período de tempo, após as captar; assim, o aparelho apresenta pedacinhos de imagem a uma tal velocidade que o telespectador os vê como imagens completas. Ao mudar rapidamente as imagens que apresenta no ecrã, a um ritmo de entre 25 e 30 por segundo, é criada a ilusão de movimento.
Em 1884, um cientista alemão chamado Paul Nipkow patenteou um sistema de televisão completo, que se baseava num disco rotativo com perfurações ao longo de uma espiral; este permitia uma projeção mecânica das imagens, eficaz na impossibilidade técnica do recurso à eletrónica.
Entre 1900 e 1920 surgiram diversos desenvolvimentos do tubo de imagem, métodos funcionais para amplificar um sinal eletrónico e formulações teóricas acerca dos princípios para o varrimento eletrónico de imagens, que acabaram por se tornar a base do televisor atual. Em 1926, o inglês John L. Baird tornou-se o primeiro a demonstrar um sistema televisivo que transmitia eletricamente imagens em movimento, e em 1932 a empresa americana Radio Corporation of America exibiu um televisor completamente eletrónico, que usava um tubo de raios catódicos.
O primeiro aparelho de televisão doméstico foi demonstrado em Schenectady, Nova Iorque, a 13 de janeiro de 1928, pelo inventor americano Ernst F. W. Alexanderson. As imagens reproduzidas no ecrã de 76 mm do aparelho eram instáveis e de fraca qualidade, mas ficou provado que o aparelho podia perfeitamente ser usado em casa.
No princípio dos anos 50 foi desenvolvido um sistema de televisão a cores, baseado no conceito da separação dos sinais de preto e branco dos de cores, projetando estes últimos nas áreas mais claras dos primeiros.Desde então, os melhoramentos na televisão a cores passaram pelo emprego de tubos de imagem maiores, para obter imagens mais nítidas.
Atualmente, a aposta vai para o desenvolvimento das chamadas HDTV, as televisões de alta definição. Este tipo de televisão interpreta dados digitais, na forma do código binário dos computadores, ao invés dos sinais analógicos, conseguindo assim imagens e som mais nítidos e claros, com muitos poucas interferências.
Para além disto, a televisão de alta definição oferece ainda a possibilidade de armazenar e manipular as imagens recebidas, aliando às funções de uma televisão vulgar as de um computador.
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Como referenciar
Porto Editora – televisor na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-18 14:33:23]. Disponível em
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