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teste da casa-árvore-pessoa
O teste da casa-árvore-pessoa, geralmente designado por HTP, foi desenvolvido por Buck e publicado em 1948.
A escolha da casa, árvore e pessoa como conceitos gráficos foi justificada por Buck, por serem familiares a todas as pessoas, inclusive a crianças pequenas e porque tinham melhor aceitação em sujeitos de todas as idades, além de serem conceitos simbólicos férteis em termos de significação e simbolização inconsciente.
A partir da análise quantitativa dos desenhos, Buck propôs uma estimativa da inteligência do indivíduo. Como técnica projetiva cada desenho completo deve ser considerado um autorretrato, bem como um desenho do objeto valorizado negativa ou positivamente pelo sujeito com todos os detalhes que tem.
É analisado o significado dinâmico dos elementos construtivos e, para isto concorre não só o símbolo inerente à casa, à árvore e à pessoa, mas também as questões que se colocam sobre os desenhos, após a elaboração destes. Hammer acreditava que desta forma se pode revelar um nível profundo da personalidade.
Tem indicações na avaliação da personalidade do sujeito em si mesma e na sua interação com o seu ambiente. Serve como complemento a dados obtidos com outras técnicas projetivas, para o entendimento dinâmico do sujeito, ou para fundamentar indicações terapêuticas.
A análise do desenho como um todo inclui a perceção do mesmo, tal como é visto pelo psicólogo, principalmente no que se refere à impressão que causa. Tem de se ter em conta todos os detalhes e proceder a uma interpretação dos aspetos projetivos e expressivos globais: a posição, o tamanho, a localização, tipo de traço, correções e retoques, etc.
Exige também a necessária interpretação de cada desenho em separado, já que os três desenhos proporcionam informações, simultaneamente em diferentes níveis de personalidade. O desenho da pessoa proporciona o grau de ajustamento a um nível psicossocial, e é a expressão da sua imagem corporal, enquanto a árvore investiga os sentimentos e atitudes mais profundas e é o desenho que sofre menos alterações em casos em que pode ser necessário proceder a repetições. Considerando a pessoa e a árvore como extremos de um continuum, a casa estaria em algum ponto, entre ambas.
Para Buck, o desenho da árvore pode revelar os sentimentos do sujeito, em cada fase do seu desenvolvimento, a partir da raiz até à copa e em que o tronco representa a força interna do sujeito. A casa reflete o local em que o sujeito vive e convive e as suas relações familiares.
Este teste serve como triagem em casos de pacientes psiquiátricos, já que proporciona uma série de indicadores para detetar a presença de casos de neurose, psicose e transtorno de personalidade.
A escolha da casa, árvore e pessoa como conceitos gráficos foi justificada por Buck, por serem familiares a todas as pessoas, inclusive a crianças pequenas e porque tinham melhor aceitação em sujeitos de todas as idades, além de serem conceitos simbólicos férteis em termos de significação e simbolização inconsciente.
A partir da análise quantitativa dos desenhos, Buck propôs uma estimativa da inteligência do indivíduo. Como técnica projetiva cada desenho completo deve ser considerado um autorretrato, bem como um desenho do objeto valorizado negativa ou positivamente pelo sujeito com todos os detalhes que tem.
É analisado o significado dinâmico dos elementos construtivos e, para isto concorre não só o símbolo inerente à casa, à árvore e à pessoa, mas também as questões que se colocam sobre os desenhos, após a elaboração destes. Hammer acreditava que desta forma se pode revelar um nível profundo da personalidade.
Tem indicações na avaliação da personalidade do sujeito em si mesma e na sua interação com o seu ambiente. Serve como complemento a dados obtidos com outras técnicas projetivas, para o entendimento dinâmico do sujeito, ou para fundamentar indicações terapêuticas.
A análise do desenho como um todo inclui a perceção do mesmo, tal como é visto pelo psicólogo, principalmente no que se refere à impressão que causa. Tem de se ter em conta todos os detalhes e proceder a uma interpretação dos aspetos projetivos e expressivos globais: a posição, o tamanho, a localização, tipo de traço, correções e retoques, etc.
Exige também a necessária interpretação de cada desenho em separado, já que os três desenhos proporcionam informações, simultaneamente em diferentes níveis de personalidade. O desenho da pessoa proporciona o grau de ajustamento a um nível psicossocial, e é a expressão da sua imagem corporal, enquanto a árvore investiga os sentimentos e atitudes mais profundas e é o desenho que sofre menos alterações em casos em que pode ser necessário proceder a repetições. Considerando a pessoa e a árvore como extremos de um continuum, a casa estaria em algum ponto, entre ambas.
Para Buck, o desenho da árvore pode revelar os sentimentos do sujeito, em cada fase do seu desenvolvimento, a partir da raiz até à copa e em que o tronco representa a força interna do sujeito. A casa reflete o local em que o sujeito vive e convive e as suas relações familiares.
Este teste serve como triagem em casos de pacientes psiquiátricos, já que proporciona uma série de indicadores para detetar a presença de casos de neurose, psicose e transtorno de personalidade.
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Como referenciar
Porto Editora – teste da casa-árvore-pessoa na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-20 08:49:16]. Disponível em
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