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Tim Robbins
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Ator e realizador norte-americano, Timothy Francis Robbins nasceu a 16 de outubro de 1958 na pequena cidade de West Covina, na Califórnia.

Filho de um cantor de folk, vocalista do grupo The Highwaymen, acompanhou-os por diversas vezes em digressão quando ainda era criança, chegando mesmo a cantar em dueto com o seu pai.

O ator norte-americano Tim Robbins
Durante a sua infância, viveu em permanente contacto com políticos e atores, não admirando que aos 12 anos, tivesse ingressado no grupo teatral Theater for the New City.

Em 1975, entrou para a Universidade de Nova Iorque, abandonando-a dois anos depois para voltar à Califórnia e matricular-se no curso de Teatro da Universidade de Los Angeles.
Em 1981, depois de ter obtido o diploma, fundou o Actors Gang, um grupo dramático experimental que se distinguiu pelos seus trabalhos avant-garde com conotações políticas radicais.
Em 1983, fez os seus primeiros trabalhos televisivos, acumulando pequenas participações em telefilmes, telenovelas e séries policiais.

A sua estreia cinematográfica foi em Toy Soldiers (1984) onde passou despercebido. Assinou em seguida o seu primeiro trabalho como protagonista na comédia adolescente Fraternity Vacation (1985) a que se seguiram pequenas participações em Howard the Duck (1986) e Top Gun (Ases Indomáveis, 1986).

A sua grande oportunidade surgiu em Bull Durham (Jogo a Três Mãos, 1988) onde, ao lado de Kevin Costner, encarnou a figura de um jogador de basebol que luta pela afeição de uma mulher (Susan Sarandon). Curiosamente, foi durante as rodagens que Robbins e Sarandon se apaixonaram, iniciando um mediático idílio.

Gradualmente, os seus papéis foram ganhando maior importância: co-protagonizou com Robin Williams a comédia Cadillac Man (Um Sedutor em Apuros, 1990) e obteve elogios dos diversos quadrantes da crítica pelo seu desempenho de veterano da guerra do Vietname em Jacob's Ladder (BZ - Viagem Alucinante, 1990). Em 1992, venceu o prémio para melhor ator no festival de Cannes pelo seu desempenho como um pouco escrupuloso executivo de Hollywood na sátira de Robert Altman The Player (O Jogador, 1992).

Nesse mesmo ano, aventurou-se na realização com uma comédia escrita e protagonizada por si: Bob Roberts (Bob Roberts, Candidato ao Poder, 1992). Em 1993, Robbins e Sarandon protagonizaram um pequeno escândalo na cerimónia dos Óscares quando, aproveitando a apresentação de um prémio, aproveitaram o ensejo para alertar a opinião pública sobre a situação degradante em que se encontrava um grupo de emigrantes haitianos infetados com o vírus da SIDA.

O papel que viria a celebrizar definitivamente Robbins foi o de Andy Dufresne, um bancário injustamente acusado pelo homicídio da sua mulher em The Shawshank Redemption (Os Condenados de Shawshank, 1994) e que enceta uma épica fuga de uma prisão de alta segurança. O seu maior triunfo como realizador foi o drama Dead Man Walking (A Última Caminhada, 1995) onde filmou a história de amizade entre um condenado à morte (Sean Penn) e uma freira (Susan Sarandon) que se torna sua confidente.

O filme foi premiado com um Óscar para Melhor Atriz (Sarandon) e valeu a Robbins uma nomeação.

Depois de três anos sem atuar, Robbins interpretou a comédia Nothing to Lose (Nada a Perder, 1997) e, posteriormente, participou em High Fidelity (Alta Fidelidade, 2000) e Mission to Mars (Missão a Marte, 2000), AntiTrust (Conspiração.com, 2001), Human Nature (2001), onde contracenou com Patricia Arquette, e The Truth About Charlie (A Verdade sobre Charlie, 2002).

O papel, de vítima de pedofilia, desempenhado em Mystic River, um filme realizado por Clint Eastwood em 2003, onde também participaram, entre outros, Sean Penn e Kevin Bacon, valeu-lhe o Óscar de Melhor Ator Secundário.

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Porto Editora – Tim Robbins na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-17 19:31:06]. Disponível em
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