2 min
Tito Paris
Músico cabo-verdiano, Tito Paris nasceu a 30 de maio de 1963, no Mindelo, na ilha de S. Vicente, no arquipélago de Cabo Verde, no seio de uma família de músicos. Penúltimo de nove irmãos, já tocava guitarra aos sete anos. Aos doze anos, fundava o seu primeiro grupo, privando-se das brincadeiras de miúdo. Nessa fase, os pais separam-se. O jovem Tito começou a dar nas vistas ao tocar em bares de Cabo Verde e melhorou a sua técnica com outros músicos como Jack Monteiro, o clarinetista Luís Morais, Valdemar Lopes Silva e o pianista Chico Serra. Tocou com os irmãos e o primo Bau. Entre 78 e 79, teve breves aparições em peças teatrais, escritas por si e por outros, destacando-se a influência do escritor Ribeiro Gonçalves, conhecido como Tio Lói. Por altura da gravação do primeiro disco de Cesária Évora, Tito Paris fez os arranjos e escreveu uma canção ("Regresso").
Aos 19 anos partiu para Lisboa, encorajado por Bana, um ilustre cantor cabo-verdiano, que o trouxe para Portugal para integrar o conjunto Voz de Cabo Verde. Aqui começava verdadeiramente a aventura musical de Tito Paris. Integrou o conjunto como baterista, para mais tarde se tornar baixista. Quatro anos depois, deixaria a Voz de Cabo Verde. Aos poucos firmou a sua imagem em Lisboa, tocando para Dany Silva, o cantor que o motivou a abraçar definitivamente a guitarra. Em 1985, produz o seu primeiro álbum a título próprio. O registo era inteiramente instrumental.
Se, no início deste percurso, Tito não pensava cantar, durante uma atuação num bar de cabo-verdianos em Amesterdão, em 1986, foi levado a fazê-lo. A partir daí, Tito era incentivado a cantar pelos amigos do conjunto que integrava na altura. Em 1994, gravou "Dança Mi Criola". O disco acabaria por tornar-se o seu cartão de visita e a faixa título passaria a ser repetidamente solicitada nos espetáculos ao vivo.
As colaborações com artistas portugueses (Vitorino, Sérgio Godinho, Paulo de Carvalho, entre outros) ajudaram a cimentar a imagem de Tito Paris junto do público português. Destaca-se também a colaboração com o cinema, na composição da banda sonora do filme "O Testamento do Senhor Nepumoceno" (1997), de Francisco Manso.
A sonoridade de Tito Paris caracteriza-se, especialmente no registo "Ao Vivo no B.Leza" (1999), pela abertura das mornas, funanás e coladeras à sonoridade do jazz, do rock, da salsa e do flamenco, mantendo o sabor tipicamente crioulo. Da sua discografia destacam-se ainda "Graça de Tchega" (1999) e "Guilhermina" (2002), um álbum que conferiu outra amplitude à sonoridade de Tito Paris.
Aos 19 anos partiu para Lisboa, encorajado por Bana, um ilustre cantor cabo-verdiano, que o trouxe para Portugal para integrar o conjunto Voz de Cabo Verde. Aqui começava verdadeiramente a aventura musical de Tito Paris. Integrou o conjunto como baterista, para mais tarde se tornar baixista. Quatro anos depois, deixaria a Voz de Cabo Verde. Aos poucos firmou a sua imagem em Lisboa, tocando para Dany Silva, o cantor que o motivou a abraçar definitivamente a guitarra. Em 1985, produz o seu primeiro álbum a título próprio. O registo era inteiramente instrumental.
Se, no início deste percurso, Tito não pensava cantar, durante uma atuação num bar de cabo-verdianos em Amesterdão, em 1986, foi levado a fazê-lo. A partir daí, Tito era incentivado a cantar pelos amigos do conjunto que integrava na altura. Em 1994, gravou "Dança Mi Criola". O disco acabaria por tornar-se o seu cartão de visita e a faixa título passaria a ser repetidamente solicitada nos espetáculos ao vivo.
As colaborações com artistas portugueses (Vitorino, Sérgio Godinho, Paulo de Carvalho, entre outros) ajudaram a cimentar a imagem de Tito Paris junto do público português. Destaca-se também a colaboração com o cinema, na composição da banda sonora do filme "O Testamento do Senhor Nepumoceno" (1997), de Francisco Manso.
A sonoridade de Tito Paris caracteriza-se, especialmente no registo "Ao Vivo no B.Leza" (1999), pela abertura das mornas, funanás e coladeras à sonoridade do jazz, do rock, da salsa e do flamenco, mantendo o sabor tipicamente crioulo. Da sua discografia destacam-se ainda "Graça de Tchega" (1999) e "Guilhermina" (2002), um álbum que conferiu outra amplitude à sonoridade de Tito Paris.
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Como referenciar
Porto Editora – Tito Paris na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-07 18:29:09]. Disponível em
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