Torres Novas
Aspetos Geográficos
O concelho de Torres Novas, do distrito de Santarém, localiza-se na Região Centro (NUT II) no Médio Tejo (NUT III). Situado nas proximidades da margem direita do rio Tejo, percorrido pelo rio Almonda e limitado a noroeste pelas serras de Aire e Candeeiros, faz fronteira a norte com os concelhos de Ourém e Tomar, a sul com Santarém e Golegã, a oeste com Alcanena e a este com Entroncamento e Vila Nova da Barquinha.
No total, abrange uma área de cerca de 270 km2 e é constituído por 17 freguesias: Alcochorete, Assentis, Brogueira, Chancelaria, Lapas, Olaia, Paço, Parceiros da Igreja, Pedrógão, Rianchos, Ribeira Branca, Salvador, Santa Maria, Santiago, São Pedra e Zibreira.
Em 2021, o concelho apresentava 34 149 habitantes.
O natural ou habitante de Torres Novas denomina-se torrejano ou torriense. História e Monumentos
Torres Novas data talvez da época romana uma vez que foram descobertos vestígios de uma cidade romana - Vila Cardilio.
Em 1148, D. Afonso Henriques conquistou o seu território aos mouros e o foral foi concedido por D. Sancho I, em 1190.
A vila foi mais tarde palco de duas importantes cortes: uma em 1438, aquando da morte de D. Duarte; e outra em 1535, aquando do casamento da Infanta D. Isabel com Carlos V e altura em que D. Dinis doou a vila a sua mulher, a Rainha Santa Isabel. Mais tarde, D. João II concedeu-a a D. João de Lencastre.
A vila foi elevada a cidade em 14 de agosto de 1985.
O concelho é provido de numerosos monumentos, destacando-se: o castelo medieval (reconstruído por D. Sancho I e D. Fernando I) e o Jardim da Avenida, as antigas ruínas romanas de Cardílio, as grutas das Lapas, a reserva natural do paul do Boquilobo, o conjunto dos moinhos da Pena, o Museu Municipal Carlos Reis e o espólio do Museu Agrícola de Riachos, as igrejas de S. Salvador, de S. Tiago, de S. Pedro, de N. Sra. do Carmo, de Sto. António, da Misericórdia e a Ermida de N. Sra. do Vale, todas elas revestidas a azulejo do século XVII.
Tradições, Lendas e Curiosidades
Em Torres Novas realizam-se várias feiras, entre elas a Feira de S. Gregório ou Feira de março, que começa quinze dias antes do último domingo de março e termina no último domingo desse mês, e a Feira Nacional de Frutos Secos, que decorre durante a primeira quinzena de outubro.
Quanto às festas, realizam-se as seguintes: a Festa de N. Sra. da Purificação, em Alcorochel, a 2 de fevereiro; a procissão do Senhor dos Passos, em Assentis, no domingo de Ramos; as Festas do Espírito Santo, em Meia-Via, em maio; as Festas de Sto. António, a 12 de junho, em Torres Novas; as festas da cidade de Torres Novas, no início de julho; a bênção do gado e Festas de Sto. António, em Riachos, a 12 de junho; a Festa de N. Sra. das Neves, em Lapas, em agosto; a Festa de Sta. Eufémia, em Chancelaria, entre agosto e setembro; a Festa de N. Sra. Mãe dos Homens, em Pedrógão, em setembro; a tradição do Enterro do Bacalhau, que é levada a cabo em muita aldeias do concelho.
O feriado municipal decorre na quinta-feira de Ascensão, também conhecida pela quinta-feira de Espiga (40 dias após a Páscoa).
A nível de artesanato salientam-se as olarias de Árgea, as rendas e bordados, a cerâmica e os azulejos.
Economia
O setor de atividade mais importante é o terciário, logo seguido do secundário. Predominam as pequenas e médias empresas industriais (indústrias de papel, têxtil, alimentar e metalomecânica), mas foi a construção de médias e grandes superfícies comerciais que atraiu a população ativa, assim como a banca, seguros, ensino, transportes e comunicação.
O setor primário tem pouca expressão no contexto económico, destacando-se a produção de milho nos vinhedos e na reserva natural do paul do Boquilobo, o olival e os frutos frescos. A produção florestal também tem pouco significado no concelho, sendo a espécie florestal predominante o pinheiro bravo. Os ovinos representam cerca de 50% do total de efetivos do setor pecuário.
O concelho de Torres Novas, do distrito de Santarém, localiza-se na Região Centro (NUT II) no Médio Tejo (NUT III). Situado nas proximidades da margem direita do rio Tejo, percorrido pelo rio Almonda e limitado a noroeste pelas serras de Aire e Candeeiros, faz fronteira a norte com os concelhos de Ourém e Tomar, a sul com Santarém e Golegã, a oeste com Alcanena e a este com Entroncamento e Vila Nova da Barquinha.
No total, abrange uma área de cerca de 270 km2 e é constituído por 17 freguesias: Alcochorete, Assentis, Brogueira, Chancelaria, Lapas, Olaia, Paço, Parceiros da Igreja, Pedrógão, Rianchos, Ribeira Branca, Salvador, Santa Maria, Santiago, São Pedra e Zibreira.
Em 2021, o concelho apresentava 34 149 habitantes.
O natural ou habitante de Torres Novas denomina-se torrejano ou torriense. História e Monumentos
Torres Novas data talvez da época romana uma vez que foram descobertos vestígios de uma cidade romana - Vila Cardilio.
Em 1148, D. Afonso Henriques conquistou o seu território aos mouros e o foral foi concedido por D. Sancho I, em 1190.
A vila foi mais tarde palco de duas importantes cortes: uma em 1438, aquando da morte de D. Duarte; e outra em 1535, aquando do casamento da Infanta D. Isabel com Carlos V e altura em que D. Dinis doou a vila a sua mulher, a Rainha Santa Isabel. Mais tarde, D. João II concedeu-a a D. João de Lencastre.
A vila foi elevada a cidade em 14 de agosto de 1985.
O concelho é provido de numerosos monumentos, destacando-se: o castelo medieval (reconstruído por D. Sancho I e D. Fernando I) e o Jardim da Avenida, as antigas ruínas romanas de Cardílio, as grutas das Lapas, a reserva natural do paul do Boquilobo, o conjunto dos moinhos da Pena, o Museu Municipal Carlos Reis e o espólio do Museu Agrícola de Riachos, as igrejas de S. Salvador, de S. Tiago, de S. Pedro, de N. Sra. do Carmo, de Sto. António, da Misericórdia e a Ermida de N. Sra. do Vale, todas elas revestidas a azulejo do século XVII.
Em Torres Novas realizam-se várias feiras, entre elas a Feira de S. Gregório ou Feira de março, que começa quinze dias antes do último domingo de março e termina no último domingo desse mês, e a Feira Nacional de Frutos Secos, que decorre durante a primeira quinzena de outubro.
Quanto às festas, realizam-se as seguintes: a Festa de N. Sra. da Purificação, em Alcorochel, a 2 de fevereiro; a procissão do Senhor dos Passos, em Assentis, no domingo de Ramos; as Festas do Espírito Santo, em Meia-Via, em maio; as Festas de Sto. António, a 12 de junho, em Torres Novas; as festas da cidade de Torres Novas, no início de julho; a bênção do gado e Festas de Sto. António, em Riachos, a 12 de junho; a Festa de N. Sra. das Neves, em Lapas, em agosto; a Festa de Sta. Eufémia, em Chancelaria, entre agosto e setembro; a Festa de N. Sra. Mãe dos Homens, em Pedrógão, em setembro; a tradição do Enterro do Bacalhau, que é levada a cabo em muita aldeias do concelho.
O feriado municipal decorre na quinta-feira de Ascensão, também conhecida pela quinta-feira de Espiga (40 dias após a Páscoa).
A nível de artesanato salientam-se as olarias de Árgea, as rendas e bordados, a cerâmica e os azulejos.
Economia
O setor de atividade mais importante é o terciário, logo seguido do secundário. Predominam as pequenas e médias empresas industriais (indústrias de papel, têxtil, alimentar e metalomecânica), mas foi a construção de médias e grandes superfícies comerciais que atraiu a população ativa, assim como a banca, seguros, ensino, transportes e comunicação.
O setor primário tem pouca expressão no contexto económico, destacando-se a produção de milho nos vinhedos e na reserva natural do paul do Boquilobo, o olival e os frutos frescos. A produção florestal também tem pouco significado no concelho, sendo a espécie florestal predominante o pinheiro bravo. Os ovinos representam cerca de 50% do total de efetivos do setor pecuário.
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Como referenciar
Porto Editora – Torres Novas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-18 13:46:01]. Disponível em
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