transferência
Transferência é um conceito psicodinâmico usado em psicanálise, onde o paciente experiencia o analista como sendo uma figura significativa do seu passado e atribui-lhe qualidades de outro, ou seja, o passado vai-se repetir no presente e é sentido através da relação estabelecida com o analista. Esta situação permite introduzir uma grande quantidade de informações sobre os relacionamentos passados que poderão ser "trabalhados" na análise e que constituem material terapêutico. A natureza e a qualidade da interação do terapeuta com o seu paciente, a personalidade real de ambos, o grau de motivação, confiança, esperança e fé que o paciente traz para a experiência dentro da própria psicoterapia vão determinar o resultado da mesma. A transferência é de extrema importância e necessariamente um assunto a ser identificado nessa interação; juntamente com a contratransferência é uma referência essencial para constatar a evolução da relação terapêutica.
Freud utilizou pela primeira vez o termo "transferência" em 1888. A transferência é compreendida como um deslocamento do afeto de representações inconscientes do paciente para o analista. Freud chamará de transferência ao surgimento na análise de um amor que se volta para o analista. Amor este que tem por função velar o que resiste à aparição, no que se refere a recordações e memórias daquilo que se repete na transferência resistindo a emergir ao consciente e a ser nomeado.
Para Freud, este amor atribuído à pessoa do analista compõe-se de repetições e cópias de reações anteriores, inclusive infantis. O trabalho do analista visa então desvendar a escolha objetal infantil do paciente e as fantasias tecidas ao redor dela. O analista deve reconhecer que o enamoramento do paciente é induzido pela situação analítica e não deve ser atribuído aos encantos de sua própria pessoa.
Freud utilizou pela primeira vez o termo "transferência" em 1888. A transferência é compreendida como um deslocamento do afeto de representações inconscientes do paciente para o analista. Freud chamará de transferência ao surgimento na análise de um amor que se volta para o analista. Amor este que tem por função velar o que resiste à aparição, no que se refere a recordações e memórias daquilo que se repete na transferência resistindo a emergir ao consciente e a ser nomeado.
Para Freud, este amor atribuído à pessoa do analista compõe-se de repetições e cópias de reações anteriores, inclusive infantis. O trabalho do analista visa então desvendar a escolha objetal infantil do paciente e as fantasias tecidas ao redor dela. O analista deve reconhecer que o enamoramento do paciente é induzido pela situação analítica e não deve ser atribuído aos encantos de sua própria pessoa.
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Porto Editora – transferência na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-22 03:26:19]. Disponível em
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