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Tratado Luso-Chinês de Tien-Tsin
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Localizada a cerca de 100 quilómetros de Pequim, na China, a cidade de Tien-Tsin (ou Tientsin) foi palco da assinatura, a 13 de agosto de 1862, de um acordo diplomático entre o império chinês e o reino de Portugal, no sentido daquele reconhecer a plena soberania e posse do território de Macau pelos Portugueses. À frente da delegação portuguesa, como ministro plenipotenciário, esteve Isidoro Francisco Guimarães, mais tarde visconde da Praia Grande, filho de Isidoro Francisco Guimarães, tendo sido bacharel de Direito, comendador da Ordem de Avis, Cavaleiro de Nossa Senhora da Conceição, de Cristo e da Torre de Espada e chefe da Esquadra Real.

Este acordo legitimou assim a plena posse por parte de Portugal, perante a China e a comunidade internacional, de Macau, que teve em Tien-Tsin a formulação de uma base legal legitimadora da presença lusa naquela cidade no estuário do Rio da Pérola.
Macau, a cidade que no Tratado de Tien-Tsin foi reconhecida como sendo de administração portuguesa

Recorde-se que este acordo diplomático era imperativo e urgente, pois, na mesma cidade, quatro anos antes, em 26-27 de junho de 1858, os chineses tinham acordado com Ingleses, Franceses (depois destes terem ocupado a cidade um mês antes) e também com Norte-Americanos e Russos, facilidades de navegação nos mares da China por estas potências e a possibilidade de abrirem representações diplomáticas em Pequim. Assim, era de todo necessário a Portugal regularizar legalmente a sua posição em Macau, na China Meridional, de forma a manter os seus interesses na região e a posse do território.
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Como referenciar
Porto Editora – Tratado Luso-Chinês de Tien-Tsin na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-18 02:50:20]. Disponível em

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