Vicente de Freitas
Militar e político português, José Vicente de Freitas nasceu a 22 de janeiro de 1869, na ilha da Madeira, na Calheta, e faleceu a 6 de setembro de 1952, em Lisboa. Como militar atingiu o posto de general, tendo tido uma boa folha de serviços, onde se incluía um subcomando de brigada na Primeira Guerra Mundial, em terras francesas, numa altura em que era já tenente-coronel. Paralelamente aos seus estudos de formação militar, formou-se em Ciências na Escola Politécnica de Lisboa. Na sequência destes estudos, passa a trabalhar no Estado Maior do Exército. Foi comandante de unidades militares e desempenhou cargos técnicos na direção da sua arma de Infantaria. Ainda na sua carreira das armas, chegou a fazer parte do Supremo Tribunal Militar e do Conselho Superior de Disciplina Militar, para além de comandar a Escola do Exército até atingir a aposentação, então já general.
Todavia, não foi a carreira castrense que deu visibilidade pública ao seu nome, mas sim a vida política. Para além de governador civil do seu distrito de origem, o Funchal, entre 22 de fevereiro e 14 de maio de 1914, foi presidente da comissão administrativa da Câmara Municipal de Lisboa, entre julho de 1926 e setembro de 1927. Desta experiência autárquica, ascendeu ao governo da nação, pois assumiu a pasta do Interior a 18 de abril de 1928, aí se mantendo até 16 de julho de 1929. Neste período foi simultaneamente chefe do governo, entre 18 de abril de 1928 e 10 de novembro desse ano, data em que inicia um segundo ministério até 8 de julho de 1929. Uma das leis do seu governo mais conhecidas foi a do jogo, que restringiu a espaços fora das cidades e a zonas turísticas. Conseguiu mais resultados com o cargo de ministro do Interior. Além desta pasta, acumulou com a chefia do governo os ministérios das Finanças, do Comércio e dos Negócios Estrangeiros. Em 1935, ascendeu novamente ao cargo de presidente do município de Lisboa.
Para além do Exército e do governo, dedicou-se também ao ensino, quer como autor de manuais escolares (Desenho) para o ensino secundário quer como organizador de cursos para a escola de cabos e sargentos do Exército. Foi professor da Escola Nacional a partir de 1895, instituição de que foi diretor depois de 1917.
Várias vezes condecorado, possuía, entre outras distinções, a grã-cruz da Torre e Espada.
Todavia, não foi a carreira castrense que deu visibilidade pública ao seu nome, mas sim a vida política. Para além de governador civil do seu distrito de origem, o Funchal, entre 22 de fevereiro e 14 de maio de 1914, foi presidente da comissão administrativa da Câmara Municipal de Lisboa, entre julho de 1926 e setembro de 1927. Desta experiência autárquica, ascendeu ao governo da nação, pois assumiu a pasta do Interior a 18 de abril de 1928, aí se mantendo até 16 de julho de 1929. Neste período foi simultaneamente chefe do governo, entre 18 de abril de 1928 e 10 de novembro desse ano, data em que inicia um segundo ministério até 8 de julho de 1929. Uma das leis do seu governo mais conhecidas foi a do jogo, que restringiu a espaços fora das cidades e a zonas turísticas. Conseguiu mais resultados com o cargo de ministro do Interior. Além desta pasta, acumulou com a chefia do governo os ministérios das Finanças, do Comércio e dos Negócios Estrangeiros. Em 1935, ascendeu novamente ao cargo de presidente do município de Lisboa.
Para além do Exército e do governo, dedicou-se também ao ensino, quer como autor de manuais escolares (Desenho) para o ensino secundário quer como organizador de cursos para a escola de cabos e sargentos do Exército. Foi professor da Escola Nacional a partir de 1895, instituição de que foi diretor depois de 1917.
Várias vezes condecorado, possuía, entre outras distinções, a grã-cruz da Torre e Espada.
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Como referenciar
Porto Editora – Vicente de Freitas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-21 08:42:31]. Disponível em
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