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Viradeira
Tradicionalmente, dá-se o nome Viradeira à reação ao governo do Marquês de Pombal logo após a subida ao trono de D. Maria. Mas, na verdade, esta política não foi mais além do que da reabilitação da nobreza atingida pelo Marquês. Esta política da Viradeira não teve o alcance que lhe é atribuído, pois apenas restaurou o bom nome de muitos nobres lesados por Pombal e afastou apenas alguns dos seus mais diretos colaboradores. Na sequência da morte de D. José, as críticas à governação anterior concentravam-se na pessoa do seu Ministro, que havia ofendido a memória de parentes e amigos da família de D. Maria.
Nas "Recomendações" que deixou à sua filha o monarca pedira-lhe que se lembrasse dos seus criados mais fiéis e que governasse num clima de paz e de justiça.
Por isso, quando chegou ao poder, D. Maria mandou abrir as prisões da Junqueira, de S. Julião, de Pedrouços e de Setúbal, e retirou dos conventos de Lisboa os seus familiares, aí obrigados a viver por decreto do ministro de seu pai. Neste contexto, o Marquês pediu a exoneração dos seus cargos, a 1 de março de 1777. Doente, e em desgraça, a 4 de março a rainha acedeu ao seu pedido, conservando, no entanto, o seu ordenado e a comenda de Santiago de Lanhoso (com os devidos rendimentos) e forçando-o a morar na sua Quinta de Pombal.
A pasta de Pombal no novo governo foi atribuída a D. Tomás Xavier de Lima, décimo quarto visconde de Vila Nova de Cerveira. Entre as primeiras medidas do novo governo, salientam-se as que favoreceram a nobreza afastada por Pombal, que se viu agraciada com diversas promoções.
A sentença de 23 de maio de 1781 reabilitou a memória dos Távoras e seus familiares, acusados de envolvimento na conjura de 1758. Pombal acabou por ser atingido, porque em 1779 circulava por Portugal a Apologia de Pombal, um texto que lhe era atribuído e onde supostamente fundamentava o seu governo. D. Maria ordenou então que este fosse ouvido, que desse explicações, por edital de 3 de setembro. Outros editais anunciavam uma "ação de lesão" de Francisco José Caldeira Soares Galhardo contra Pombal, por causa deste texto que, segundo ele, traía a memória de D. José.
Por decreto de 16 de agosto de 1781 a rainha pretendera castigar o Marquês, mas atendendo ao facto de ter solicitado perdão régio, e de ter uma avançada idade, foi-lhe reafirmado o direito de viver na sua Quinta de Pombal.
Nas "Recomendações" que deixou à sua filha o monarca pedira-lhe que se lembrasse dos seus criados mais fiéis e que governasse num clima de paz e de justiça.
Por isso, quando chegou ao poder, D. Maria mandou abrir as prisões da Junqueira, de S. Julião, de Pedrouços e de Setúbal, e retirou dos conventos de Lisboa os seus familiares, aí obrigados a viver por decreto do ministro de seu pai. Neste contexto, o Marquês pediu a exoneração dos seus cargos, a 1 de março de 1777. Doente, e em desgraça, a 4 de março a rainha acedeu ao seu pedido, conservando, no entanto, o seu ordenado e a comenda de Santiago de Lanhoso (com os devidos rendimentos) e forçando-o a morar na sua Quinta de Pombal.
A pasta de Pombal no novo governo foi atribuída a D. Tomás Xavier de Lima, décimo quarto visconde de Vila Nova de Cerveira. Entre as primeiras medidas do novo governo, salientam-se as que favoreceram a nobreza afastada por Pombal, que se viu agraciada com diversas promoções.
Por decreto de 16 de agosto de 1781 a rainha pretendera castigar o Marquês, mas atendendo ao facto de ter solicitado perdão régio, e de ter uma avançada idade, foi-lhe reafirmado o direito de viver na sua Quinta de Pombal.
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Como referenciar
Porto Editora – Viradeira na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-10-10 14:02:52]. Disponível em
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