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vitaminas
As vitaminas são substâncias orgânicas existentes nas células vivas, imprescindíveis, embora em pequeníssimas quantidades (oligossubstâncias), à regulação do metabolismo do organismo a que pertencem. Existem grupos muito diferentes de vitaminas, quer pela sua origem quer pela sua composição. As fontes de vitaminas são os alimentos frescos, embora também possam ser obtidas sob a forma de medicamentos.
Genericamente, incluem-se no grupo dos biocatalisadores, tais como as enzimas, as hormonas e os oligoelementos. Entre as suas funções contam-se a participação na produção de hormonas, de células sanguíneas e de material genético. Na sua ausência, estas reações seriam tão lentas (a temperaturas compatíveis com a vida) que seria impossível manter o organismo vivo.
De uma maneira geral, as vitaminas não podem ser sintetizadas pelos humanos, devendo por isso ser ingeridas em quantidades adequadas. As exceções são a vitamina D, sintetizada no corpo humano em quantidades limitadas, e a vitamina K, que pode ser sintetizada pela flora intestinal.
A evolução do conhecimento das vitaminas teve um grande impacto na melhoria das condições de vida e permitiu esclarecer alguns dos efeitos da nutrição sobre a saúde humana. Desde a Antiguidade que era conhecida a existência de uma relação entre carências nutritivas e a ocorrência de enfermidades várias. No século XVIII, o óleo de fígado de bacalhau já era utilizado para curar o raquitismo e, posteriormente, os citrinos (ricos em vitamina C) eram utilizados pelos marinheiros para prevenir ou curar o escorbuto. No entanto, foi apenas em 1912 que F. G. Hopkins descobriu que uma alimentação contendo proteínas, glícidos e lípidos não assegurava o crescimento normal de animais em laboratório. No mesmo ano, C. Funk obteve um concentrado rico numa amina capaz de minorar os sintomas do beribéri e criou o termo vitamina para designar uma amina essencial à vida (embora depois se tenha descoberto que muitas das vitaminas não são aminas).
Nos anos 30, algumas vitaminas foram finalmente isoladas na sua forma pura e as suas estruturas químicas determinadas. Depois de terem sido isoladas a tiamina (vitamina B1), a riboflavina (B2) e o ácido nicotínico, foi possível esclarecer o seu mecanismo de atuação: estas vitaminas conjugam-se com proteínas para formar coenzimas, as quais, juntamente com enzimas, catalisam reações químicas necessárias para o metabolismo celular.
As vitaminas dividem-se em dois grupos, de acordo com a sua solubilidade em água e gorduras: as lipossolúveis, solúveis em lípidos, e as hidrossolúveis, solúveis em água. As vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) são ingeridas em alimentos contendo lípidos e podem ser armazenadas no corpo humano, mas as vitaminas hidrossolúveis (grupo B e C) não podem ser armazenadas, pelo que é necessário garantir a ingestão diária de uma quantidade adequada para manter o seu nível mínimo no organismo.
Uma dieta equilibrada garante o fornecimento de todas as vitaminas nas quantidades necessárias. Existem, no entanto, casos (gravidez, amamentação, dietas invulgares, indivíduos com tarefas muito exigentes fisicamente, etc.) em que pode ser aconselhada a ingestão de suplementos vitamínicos para prevenir o aparecimento de sintomas de carência vitamínica. É de notar que as vitaminas lipossolúveis, quando em excesso, podem impedir as restantes vitaminas de desempenhar as suas funções e são tóxicas. As vitaminas hidrossolúveis, quando em excesso, são rapidamente eliminadas na urina, mas uma ingestão excessiva durante períodos prolongados pode provocar problemas renais.
Genericamente, incluem-se no grupo dos biocatalisadores, tais como as enzimas, as hormonas e os oligoelementos. Entre as suas funções contam-se a participação na produção de hormonas, de células sanguíneas e de material genético. Na sua ausência, estas reações seriam tão lentas (a temperaturas compatíveis com a vida) que seria impossível manter o organismo vivo.
De uma maneira geral, as vitaminas não podem ser sintetizadas pelos humanos, devendo por isso ser ingeridas em quantidades adequadas. As exceções são a vitamina D, sintetizada no corpo humano em quantidades limitadas, e a vitamina K, que pode ser sintetizada pela flora intestinal.
Nos anos 30, algumas vitaminas foram finalmente isoladas na sua forma pura e as suas estruturas químicas determinadas. Depois de terem sido isoladas a tiamina (vitamina B1), a riboflavina (B2) e o ácido nicotínico, foi possível esclarecer o seu mecanismo de atuação: estas vitaminas conjugam-se com proteínas para formar coenzimas, as quais, juntamente com enzimas, catalisam reações químicas necessárias para o metabolismo celular.
As vitaminas dividem-se em dois grupos, de acordo com a sua solubilidade em água e gorduras: as lipossolúveis, solúveis em lípidos, e as hidrossolúveis, solúveis em água. As vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) são ingeridas em alimentos contendo lípidos e podem ser armazenadas no corpo humano, mas as vitaminas hidrossolúveis (grupo B e C) não podem ser armazenadas, pelo que é necessário garantir a ingestão diária de uma quantidade adequada para manter o seu nível mínimo no organismo.
Uma dieta equilibrada garante o fornecimento de todas as vitaminas nas quantidades necessárias. Existem, no entanto, casos (gravidez, amamentação, dietas invulgares, indivíduos com tarefas muito exigentes fisicamente, etc.) em que pode ser aconselhada a ingestão de suplementos vitamínicos para prevenir o aparecimento de sintomas de carência vitamínica. É de notar que as vitaminas lipossolúveis, quando em excesso, podem impedir as restantes vitaminas de desempenhar as suas funções e são tóxicas. As vitaminas hidrossolúveis, quando em excesso, são rapidamente eliminadas na urina, mas uma ingestão excessiva durante períodos prolongados pode provocar problemas renais.
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Como referenciar
Porto Editora – vitaminas na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-11-02 15:55:20]. Disponível em
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