2 min
Vivien Leigh
Atriz inglesa nascida a 5 de novembro de 1913, em Darjeeling, na Índia, e falecida a 7 de julho de 1967, em Londres, vitimada por tuberculose. Filha de um corretor inglês e de uma doméstica irlandesa, foi educada na Inglaterra, França e Itália em diversos colégios de freiras. Desde menina que almejava seguir uma carreira ligada aos palcos. Estudou Interpretação na Royal Academy of Dramatic Art, mas foi obrigada a interromper os estudos quando se casou com o advogado Herbert Leigh quando tinha apenas 19 anos. Estrear-se-ia profissionalmente, em 1935, na West End de Londres com a peça The Sash. A sua beleza e talento não passaram despercebidos aos produtores cinematográficos que se apressaram em assegurar os seus serviços. Estreou-se em 1935 na comédia Look Up and Laugh. Durante as rodagens de Fire Over England (Inglaterra em Chamas, 1937) apaixonou-se por Laurence Olivier com quem viveria um apaixonado e conturbado idílio. Ambos casados, abandonaram os seus respetivos consortes para viverem juntos.
Segundo se conta, o produtor David O. Selznick ficou positivamente impressionado com o desempenho da atriz no filme Sidewalks of London (Ilusões Perdidas, 1938) e decidiu convidá-la para fazer uma audição para o papel de Scarlett em Gone With the Wind (E Tudo o Vento Levou, 1939). A força e a energia de Leigh, tão indispensáveis para a personagem, foram condições essenciais para que o papel lhe fosse atribuído. Scarlett tornar-se-ia a imagem de marca da atriz, uma personagem inesquecível e imortal que lhe valeu o Óscar para Melhor Atriz. Apesar do galardão, Leigh procurou moderar as suas aparições artísticas, de modo a dedicar-se a Olivier. Ambos contracenariam em That Hamilton Woman (A Batalha de Trafalgar, 1941). Os seus trabalhos cinematográficos tornaram-se cada vez mais raros: nos dez anos seguintes, apenas filmou por mais três vezes, protagonizando Caeser and Cleopatra (César e Cleópatra, 1945), Anna Karenina (1948) e A Streetcar Named Desire (Um Elétrico Chamado Desejo, 1951), onde voltou a ter uma interpretação magistral na pele de Blanche DuBois, uma mulher presa num mundo de fantasia e que valeu a Leigh o seu segundo Óscar para Melhor Atriz. Gradualmente, os seus problemas de saúde, agravados pela dependência do álcool e das drogas, começaram a afetar a sua carreira. A atriz sofria sucessivas crises de instabilidade emocional, procurando conforto em relações extra-conjugais. Em 1960, Vivian Leigh e Laurence Olivier separaram-se definitivamente.
Ship of Fools (A Nave dos Loucos, 1965) foi o seu último trabalho cinematográfico. Ainda acedeu ao convite de John Gielgud para protagonizar, na Broadway e durante seis meses, a peça Ivanov (1966). Regressou a Londres para produzir e protagonizar a peça A Delicate Balance (1967) de Edward Albee. Seis dias antes da estreia, foi encontrada morta no seu apartamento. Como homenagem, as luzes do West End ficaram apagadas durante uma hora.
Segundo se conta, o produtor David O. Selznick ficou positivamente impressionado com o desempenho da atriz no filme Sidewalks of London (Ilusões Perdidas, 1938) e decidiu convidá-la para fazer uma audição para o papel de Scarlett em Gone With the Wind (E Tudo o Vento Levou, 1939). A força e a energia de Leigh, tão indispensáveis para a personagem, foram condições essenciais para que o papel lhe fosse atribuído. Scarlett tornar-se-ia a imagem de marca da atriz, uma personagem inesquecível e imortal que lhe valeu o Óscar para Melhor Atriz. Apesar do galardão, Leigh procurou moderar as suas aparições artísticas, de modo a dedicar-se a Olivier. Ambos contracenariam em That Hamilton Woman (A Batalha de Trafalgar, 1941). Os seus trabalhos cinematográficos tornaram-se cada vez mais raros: nos dez anos seguintes, apenas filmou por mais três vezes, protagonizando Caeser and Cleopatra (César e Cleópatra, 1945), Anna Karenina (1948) e A Streetcar Named Desire (Um Elétrico Chamado Desejo, 1951), onde voltou a ter uma interpretação magistral na pele de Blanche DuBois, uma mulher presa num mundo de fantasia e que valeu a Leigh o seu segundo Óscar para Melhor Atriz. Gradualmente, os seus problemas de saúde, agravados pela dependência do álcool e das drogas, começaram a afetar a sua carreira. A atriz sofria sucessivas crises de instabilidade emocional, procurando conforto em relações extra-conjugais. Em 1960, Vivian Leigh e Laurence Olivier separaram-se definitivamente.
Ship of Fools (A Nave dos Loucos, 1965) foi o seu último trabalho cinematográfico. Ainda acedeu ao convite de John Gielgud para protagonizar, na Broadway e durante seis meses, a peça Ivanov (1966). Regressou a Londres para produzir e protagonizar a peça A Delicate Balance (1967) de Edward Albee. Seis dias antes da estreia, foi encontrada morta no seu apartamento. Como homenagem, as luzes do West End ficaram apagadas durante uma hora.
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Como referenciar
Porto Editora – Vivien Leigh na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-20 17:45:30]. Disponível em
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