Wais
A Wechsler Adult Intelligence Scale ou Wais foi publicada originalmente em 1955 e, posteriormente, desenvolvida como resultado de uma revisão e extensão da Forma I da Wechsler-Bellevue Scale ou W-B, em 1939, substituída posteriormente.
Em 1981, foi publicada uma escala revista, o Wais-R, padronizado para adultos dos 16 anos aos 74 anos.
A escala é muito útil e muito utilizada pelos técnicos, não só nos resultados globais, para a classificação do QI (quociente de inteligência), mas também pelos aspetos qualitativos das respostas e seu significado clínico.
No Wais-R, os subtestes mantêm-se, mas são passados intercalados com cada escala, para manter o interesse do sujeito.
Os subtestes avaliam diferentes aspetos do funcionamento mental do sujeito e os resultados globais são convertidos em QI global. Obtém-se, assim, um QI verbal, um QI de realização e um QI total.
São indicados para medir a inteligência geral e serve para levantamento de indícios associados ao funcionamento do ego e/ou alterações psicopatológicas.
Compreendem duas sub-escalas - a verbal e a de realização, com seis e cinco subtestes, respetivamente.
Escala Verbal:
·Informação - pretende aferir dos conhecimentos sócio-culturais do sujeito e da qualidade da informação dada.
·Compreensão - consiste em perguntas simples para aferir da capacidade do sujeito em responder de uma forma lógica e da sua capacidade de julgamento social ou senso comum.
·Arimética - afere da capacidade do sujeito para operações matemáticas e para o seu raciocínio lógico, bem como da sua atenção e capacidade de concentração.
·Semelhanças - como fatores afetivos, implica o conhecimento de referências categoriais e à capacidade de abstração e do seu pensamento lógico.
·Vocabulário - pretende aferir da expressão verbal da pessoa, da sua capacidade de aprendizagem e desenvolvimento da linguagem e formação de conceitos.
·Dígitos - capacidade de atenção e memória.
Escala de Realização:
·Código - apela à memória imediata do sujeito e à sua velocidade de operação mental.
·Reconstituição de figuras - implica a expressão motora do sujeito, a sua imagem do corpo e esquema corporal e as referências espaciais e também a interpretação das situações sociais e capacidade de planeamento.
·Complemento de figuras - pretende aferir da capacidade do sujeito em diferenciar o essencial dos detalhes menos importantes e da sua organização visual.
·Cubos - capacidade de abstração e representação mental do próprio individuo e sua expressão motora e coordenação visuo-motora, organização percetiva capacidade de análise e de síntese.
·Labirintos - apela à capacidade de planeamento, organização percetiva e controlo visuo-motor.
·Composição de objetos - apela à capacidade de organização percetiva e à coordenação motora.
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