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William Henry Jackson
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Fotógrafo norte-americano, William Henry Jackson nasceu em 1843, em Keeseville, Nova Iorque, filho de um ferreiro. Aos doze anos vendia desenhos aos vizinhos. Era um autodidata: aos quinze anos já trabalhava como retocador num estúdio fotográfico. Mais tarde, foi trabalhar para um estúdio maior e foi a fazer trabalhos de retoque que conseguiu a perícia artística na fotografia.
Em 1860, alistou-se no exército, participando na guerra civil. Em 1863, regressou a Vermont para trabalhar numa galeria fotográfica.
No ano de 1870 juntou-se à topografia Hayden, do famoso geógrafo e explorador Ferdinand Vandiveer Hayden, o mais importante fotógrafo do oeste americano do século XIX. As fotografias de Jackson foram um contributo muito importante para que Yellowstone se tornasse, em 1872, no primeiro parque nacional norte-americano. Jackson foi o primeiro homem branco a ver e a fotografar as ruínas de "Mesa Verde", no Colorado.
Depois de deixar a topografia Hayden, estabeleceu-se em Denver, com uma carreira comercial bem sucedida. Por esta altura, as suas fotografias já revelavam uma conquista estável da fronteira norte-americana pelos caminhos de ferro. Jackson passou a maior parte do tempo a fotografar as vias férreas e as maravilhas da engenharia que tornaram possível a passagem através de montanhas rochosas. Tornou-se igualmente famoso por fotografar o monte de Holy Cross, um lugar que para a maioria dos norte-americanos só existia em lendas. No final do século XIX já era reconhecido como "o melhor fotógrafo americano de paisagem".
Em 1893, a exposição "World Columbiam Exposition" ajudou os Estados Unidos a despertar para o resto do mundo. William Henry Jackson fez parte da planificação oficial da exposição, auxiliando um dos seus organizadores, o Major Joseph Pangborn.
Depois da exposição, foi-lhe feita uma proposta irrecusável por Pangborn: uma viagem à volta do mundo com todas as despesas pagas. Foi assim que visitou a Europa, África, Índia, Austrália, Japão e a Rússia. Voltou em metade do tempo previsto e o seu melhor trabalho foi feito na Índia.
Após o seu regresso, levou os seus negativos para uma nova companhia, a Detroit Publishing Co., que usava um processo inovador de impressão a cores - a fotocromia - e que tinha revolucionado o país com os seus postais ilustrados. Apesar de trabalhar para esta companhia, opôs-se, desde logo, ao uso deste processo. Quando a companhia abriu falência por causa dos elevados custos da fotocromia, Jackson abandonou a fotografia e tornou-se um pintor comercial bem sucedido.
Viveu e trabalhou até aos 99 anos. Morreu em junho de 1942, tendo sido sepultado no Arlington National Cemetery.
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Como referenciar
Porto Editora – William Henry Jackson na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-12 02:52:22]. Disponível em

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