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Xanana Gusmão
Político timorense, José Alexandre Gusmão, também conhecido como Kay Rala Xanana Gusmão, líder da Resistência Maubere contra a invasão de 7 de dezembro de 1975, e contra a ocupação militar e repressão do povo de Timor Leste pela Indonésia, nasceu na costa norte de Timor Leste em junho de 1946.
Em 1975 entrou para a Frente Revolucionária de Timor Leste Independente (FRETILIN). Ainda nesse ano, depois da invasão da Indonésia a 7 de dezembro, passou para a clandestinidade. Os anos que se seguiram dizimaram as forças da FRETILIN. Xanana iniciou, então, a reorganização da Resistência timorense, sendo em 1981 nomeado comandante das FALINTIL. A sua palavra de ordem, Pátria ou morte, tornou-se o lema da Resistência timorense.
Em 1988 foi criado o CNRM, Conselho Nacional de Resistência Maubere, que resultou da política, concebida por Xanana, de união de forças de todos os partidos e grupos que lutavam pela liberdade em Timor Leste.
Na madrugada de 20 de novembro de 1992 foi detido por soldados indonésios numa casa clandestina em Díli, capital de Timor. Após um processo instaurado pelas autoridades indonésias e por muitos posto em causa, foi condenado a prisão perpétua, sendo a pena, pouco tempo depois, diminuída para 20 anos. Com a sua prisão em Cipinang, Xanana tornou-se a grande referência dos timorenses que lutam pela independência e liberdade. A sua história confunde-se com a da resistência timorense e, segundo o ex-Presidente da República portuguesa, Mário Soares, é uma história de sofrimento, de coragem, de fidelidade às raízes e de afirmação nacional.
Após vários conflitos e pressões internacionais e após a saída do general Suharto do governo Indonésio, substituído pelo então vice-presidente Habibie, o regime começou a ser mais flexível. Xanana Gusmão sai de Cipinang e passa para prisão domiciliária. A 7 de setembro de 1999, após o referendo de 30 de agosto de 1999, cujo resultado foi favorável à independência do território, Xanana foi posto em liberdade por amnistia.
Em abril de 1999 foi doutorado Honoris Causa em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada e em 2001 recebeu, juntamente com D. Ximenes Belo e José Ramos-Horta, o título de doutor Honoris Causa pela faculdade de Letras da Universidade do Porto. Ainda nesse ano, o Parlamento Europeu concedeu-lhe o Prémio Sakharov, como mérito da sua luta contra a injustiça e pela defesa dos direitos humanos. Em abril de 2001, Xanana demitiu-se do Conselho Nacional de Resistência Timorense (CNRT), órgão consultivo que foi extinto em junho do mesmo ano. Nas eleições presidenciais realizadas no território a 14 de abril de 2002, foi eleito presidente da República de Timor Leste, o primeiro após o período de ocupação indonésia e o período de transição sob administração provisória da ONU.
Em 1975 entrou para a Frente Revolucionária de Timor Leste Independente (FRETILIN). Ainda nesse ano, depois da invasão da Indonésia a 7 de dezembro, passou para a clandestinidade. Os anos que se seguiram dizimaram as forças da FRETILIN. Xanana iniciou, então, a reorganização da Resistência timorense, sendo em 1981 nomeado comandante das FALINTIL. A sua palavra de ordem, Pátria ou morte, tornou-se o lema da Resistência timorense.
Em 1988 foi criado o CNRM, Conselho Nacional de Resistência Maubere, que resultou da política, concebida por Xanana, de união de forças de todos os partidos e grupos que lutavam pela liberdade em Timor Leste.
Na madrugada de 20 de novembro de 1992 foi detido por soldados indonésios numa casa clandestina em Díli, capital de Timor. Após um processo instaurado pelas autoridades indonésias e por muitos posto em causa, foi condenado a prisão perpétua, sendo a pena, pouco tempo depois, diminuída para 20 anos. Com a sua prisão em Cipinang, Xanana tornou-se a grande referência dos timorenses que lutam pela independência e liberdade. A sua história confunde-se com a da resistência timorense e, segundo o ex-Presidente da República portuguesa, Mário Soares, é uma história de sofrimento, de coragem, de fidelidade às raízes e de afirmação nacional.
Após vários conflitos e pressões internacionais e após a saída do general Suharto do governo Indonésio, substituído pelo então vice-presidente Habibie, o regime começou a ser mais flexível. Xanana Gusmão sai de Cipinang e passa para prisão domiciliária. A 7 de setembro de 1999, após o referendo de 30 de agosto de 1999, cujo resultado foi favorável à independência do território, Xanana foi posto em liberdade por amnistia.
Em abril de 1999 foi doutorado Honoris Causa em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada e em 2001 recebeu, juntamente com D. Ximenes Belo e José Ramos-Horta, o título de doutor Honoris Causa pela faculdade de Letras da Universidade do Porto. Ainda nesse ano, o Parlamento Europeu concedeu-lhe o Prémio Sakharov, como mérito da sua luta contra a injustiça e pela defesa dos direitos humanos. Em abril de 2001, Xanana demitiu-se do Conselho Nacional de Resistência Timorense (CNRT), órgão consultivo que foi extinto em junho do mesmo ano. Nas eleições presidenciais realizadas no território a 14 de abril de 2002, foi eleito presidente da República de Timor Leste, o primeiro após o período de ocupação indonésia e o período de transição sob administração provisória da ONU.
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Como referenciar
Porto Editora – Xanana Gusmão na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-16 14:43:10]. Disponível em
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