Yul Brynner
Ator norte-americano, de origem russa, nascido a 7 de julho de 1915, em Vladivostock, e falecido a 10 de outubro de 1985, em Nova Iorque, vitimado por um cancro do pulmão. De nome verdadeiro Taidje Khan, viveu com a família na Manchúria até 1935, ano em que se instalaram em Paris. Começou a sua carreira artística como trapezista no Cirque D'Hiver, mas o facto de falar fluentemente russo e francês levou-o a tornar-se amigo do ator Michael Chekhov que o convenceu a enveredar pela representação. Partiu para os Estados Unidos, tendo visto a sua carreira na Broadway interrompida pelo envolvimento do país na Segunda Guerra Mundial. Por esta altura, serviu as forças norte-americanas como locutor dos serviços de informação. Findo o conflito, voltou à Broadway onde, devido às suas peculiares características físicas e cabeça rapada, foi escolhido em 1951 para protagonizar o musical The King and I (O Rei e Eu). A peça foi um sucesso estrondoso, tendo permanecido em cena durante seis anos. O êxito foi de tal forma grande que, aquando da sua adaptação cinematográfica em 1956, os produtores não hesitaram em voltar a convidar Brynner que foi, inclusive, agraciado com o Óscar de Melhor Ator. Marcou presença numa sucessão de épicos históricos, salientando-se Anastasia (Anastásia, 1956), The Ten Commandments (Os Dez Mandamentos, 1956), The Buccaneer (O Corsário Laffitte, 1958), The Brothers Karamazov (Os Irmãos Karamazov, 1958) e Solomon and Sheba (Salomão e a Rainha do Sabá, 1959). Foi também o protagonista de um dos westerns mais emblemáticos da história do cinema: The Magnificent Seven (Os Sete Magníficos, 1960).
A partir daí, a qualidade dos seus filmes decresceu bastante, o que levou o ator a aceder em regressar à Broadway para dois remakes de O Rei e Eu (1977 e 1985). No último, já em fase terminal de uma doença cancerosa, demonstrou grande dificuldade em dançar e cantar alguns trechos, mas fez sempre questão de nunca tornar público o seu estado. No seu testamento, deixou 25% da sua fortuna pessoal para ser gasto em campanhas de prevenção ao tabagismo.
A partir daí, a qualidade dos seus filmes decresceu bastante, o que levou o ator a aceder em regressar à Broadway para dois remakes de O Rei e Eu (1977 e 1985). No último, já em fase terminal de uma doença cancerosa, demonstrou grande dificuldade em dançar e cantar alguns trechos, mas fez sempre questão de nunca tornar público o seu estado. No seu testamento, deixou 25% da sua fortuna pessoal para ser gasto em campanhas de prevenção ao tabagismo.
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Porto Editora – Yul Brynner na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-28 23:46:48]. Disponível em
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