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Zélia Duncan
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Compositora e cantora brasileira, Zélia Cristina Duncan nasceu no dia 28 de outubro de 1964, em Niterói, no Rio de Janeiro, Brasil. Viveu em Niterói até aos 6 anos de idade, mudando-se com a família para Brasília em 1971. Começou a cantar profissionalmente em 1981, na sala Funarte, que na época era um dos palcos privilegiados para apresentação de novos artistas. Zélia havia enviado para lá uma fita caseira que lhe daria o primeiro lugar num concurso local e a motivaria a apostar na música. Com uma série de atuações garantidas na Funarte, a cantora foi colhendo boas repercussões do público, o que lhe abriu as portas de outros espaços, tocando com outros músicos. Em certa ocasião, depois de abrir um espetáculo de Luís Melodia no Teatro Nacional de Brasília, foi selecionada para representar a cidade no projeto Pixinguinha, no elenco de Wagner Tiso e Cida Moreyra. A experiência permitiu-lhe cantar fora de Brasília pela primeira vez, passando por sete cidades brasileiras. Aos vinte e dois anos, Zélia Duncan regressou ao Rio de Janeiro. Estudou na Casa das Artes de Laranjeiras durante um ano e meio. Em paralelo, montou o seu primeiro espetáculo carioca, com uma formação com guitarra, baixo e clarinete. O repertório era variado, com canções de Itamar Assumpção, Caetano Veloso, Beatles, Police e algumas inéditas de outras pessoas. No final de 1989, Zélia conhece Ticiana Studart, uma diretora artística que lhe sugere uma abordagem musical mais arrojada e irreverente. As duas montaram o espetáculo Zélia Cristina no Caos, correndo algumas das principais salas cariocas, a Laura Alvim e o Mistura Fina. Numa dessas atuações, Zélia é convidada para gravar um disco. O primeiro registo da cantora, gravado em 1990, deu-lhe duas nomeações para os prémios Sharp (Revelação e Cantora Pop-Rock). Com o impacto do disco, Zélia Duncan leva o seu espetáculo a outras cidades, como São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis e Brasília e participa em vários programas televisivos.
Em outubro de 1991, é-lhe proposto um contrato de cinco meses nos Emirados Árabes Unidos. A experiência árabe, para além de lhe permitir a atuação diária para públicos diferentes, com árabes e europeus, também lhe permitiu descobrir as sonoridades do Médio Oriente e redescobrir as influências de Joni Mitchell, Joan Armatrading, Sam Cooke, Ry Cooder e Peter Gabriel. No regresso a casa, monta novo espetáculo e conhece o produtor Guto Graça Mello. É com ele que começa a gravar novas canções. Ainda nessa fase, é convidada por Almir Chediak para gravar uma canção do songbook de Dorival Caymmi. Durante as gravações conhece uma executiva da Warner que lhe propõe um contrato discográfico. Pouco tempo depois, era lançado o segundo disco de Zélia. Assinado pela primeira vez com o nome Zélia Duncan, o disco a consagrou-a como uma grande revelação da música brasileira. Nos anos seguintes, o estatuto da cantora seria acompanhado por alguns sucessos comerciais, especialmente a coletânea de versões de outras cantoras brasileiras, editada em 2004.
Discografia
1990, Outra Luz
1994, Zélia Duncan
1996, Intimidade
1998, Acesso
2001, Sortimento
2002, Sortimento Vivo
2004, Eu me transformo em outras
2005, Pré-pós-tudo-Bossa-Band
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Como referenciar
Porto Editora – Zélia Duncan na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-18 13:13:05]. Disponível em
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