Mikaela Övén propõe uma nova palavra: "interser"

A especialista em Mindfulness, Heartfulness & Parentalidade Consciente esclarece: generosidade, serenidade e amor são a chave para tudo.

Clara Não e feminismo podiam ser sinónimos.

Neste vídeo, Clara fala-nos de amor próprio, sobre reconhecermos o nosso valor, respeitar-nos e gostarmos de quem somos.

Por aqui não acreditamos em coincidências.

Se o dicionário devolveu "galarim" a Mario De Carvalho é porque a grandeza do autor é inquestionável. Se dúvidas existirem, basta ver o vídeo.

As palavras que marcaram a infância da apresentadora.

Catarina Furtado e igualdade, direitos, liberdade, jornalismo e refugiados. Não é uma combinação que surpreenda, pois não?

Richard Zimler ainda pensa em castanhas...

Neste vídeo Richard Zimler explica porque gosta de castanhas, lança um apelo à humanidade e até partilha o "erro" que as pessoas lhe apontam várias vezes.

Perseverança, equilíbrio e resiliência.

Esses são alguns dos ingredientes que José Soares partilhou connosco para construir a felicidade.

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Carla Pais

Carla Pais

Os livros terão um papel essencial nesta reinvenção das filosofias sociais e dos conceitos precários que fundam o mundo de hoje

Descobrir novas palavras é descobrir uma nova visão

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Quando tinha 13 anos, aconteceu uma revolução dentro de mim. Esse tumulto emocional obrigou-me a escrever um diário cujo único objetivo era o de dar carácter, forma e sentido ao inconformismo de uma miúda prestes a descobrir um mundo que lhe queriam vedar. Digo vedar porque, na altura, há trinta anos, determinados assuntos eram indesejados e transformados em silêncio; e fora dentro desse silêncio que se instalara o meu desassossego. A falta de palavras para descrever o indescritível. Para dar nome ao drama, ao belo, ao mundo fora das quatro paredes de uma casa sem livros. Então, a forma que encontrei para apaziguar aquela minha indignação foi pedir à minha mãe um dicionário que me alimentasse e me ajudasse a desmistificar os tabus instaurados socialmente. Descobrir novas palavras era também descobrir uma nova visão da língua.

Ainda hoje não sei trabalhar sem um dicionário aberto. Preciso sempre de comparar palavras, sinónimos, antónimos e testar a força que impõem ao texto. Sem essa muleta não me atrevo sequer a escrever.

Uma das palavras que me têm interrogado neste último ano é “reconversão”. Ouço-a constantemente na área da formação, o meu meio profissional, e, ainda assim, não a associo diretamente ao sentido que lhe querem dar, mas ao pensamento e ao seu empobrecimento. Os livros terão um papel essencial nesta reinvenção das filosofias sociais e dos conceitos precários que fundam o mundo de hoje. Intelectualmente, é tudo muito frágil e sem sustento.

No meu novo livro, Um cão deitado à fossa, apeteceu-me explorar uma parte dessa pobreza intelectual e abordar os disfuncionamentos emocionais e estruturais que daí podem derivar. Esta necessidade de trazer as fragilidades de uma família rural aos leitores foi certamente um resto da revolução que ficou dentro de mim e que precisou de 30 anos de palavras acumuladas para que eu própria a compreendesse.

As palavras são isso, a busca permanente de um entendimento.

 

Carla Pais

 

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