Categorizado ator negro norte-americano, Denzel Washington nasceu a 28 de dezembro de 1954, em
Nova Iorque, filho de um pastor protestante e de uma esteticista. Foi batizado com o nome Denzel em homenagem ao médico homónimo que o fez nascer. Entrou na Universidade de Fordham para seguir o curso de Jornalismo, que deixou inacabado para seguir a carreira de ator. Estreou-se em telefilmes e obteve sucesso na telenovela
St. Elsewere (1982). A sua primeira grande oportunidade cinematográfica foi fornecida pelo realizador
Richard Attenborough que o convidou para desempenhar o papel do ativista sul-africano Steven Biko em
Cry Freedom (
Grita Liberdade, 1987). Obteve o Óscar de Melhor Ator Secundário pelo seu desempenho de soldado num batalhão inteiramente negro durante a guerra civil americana em
Glory (
Tempo de Glória, 1989). Voltaria a repetir a nomeação desta vez para Melhor Ator pelo seu retrato do líder revolucionário
Malcolm X (1992). A sua carreira solidificou-se em êxitos de bilheteira como
Pelican Brief (
Dossier Pelicano, 1993), ao lado de
Julia Roberts,
Philadelphia (
Filadélfia, 1993), onde fez parelha com
Tom Hanks, o
thriller Crimson Tide (
Maré Vermelha, 1995), em que contracenou com
Gene Hackman, o filme de guerra
Courage Under Fire (
Coragem Debaixo de Fogo, 1996). Depois de protagonizar mais um
thriller,
The Bone Collector (
O Colecionador de Ossos, 1999),
Washington obteve mais uma nomeação para Melhor Ator pelo filme
Hurricane (
O Furacão, 1999), baseado na história verídica do pugilista Rubin 'Hurricane' Carter, acusado injustamente de ter participado num duplo assassinato e encarcerado durante vinte anos até que um jovem fã, ao ler a sua autobiografia, tenta limpar o seu nome. Washington voltaria à cerimónia dos
Óscares, mas como vencedor, pelo seu desempenho no policial
Training Day (
Dia de Treino, 2001), interpretando Alonzo Harris, um agente da brigada de narcóticos que, ao acolher um agente noviço (
Ethan Hawke), acaba por demonstrar a sua faceta de corrupto. Ao aceitar o prémio, dedicá-lo-ia ao ator
Sidney Poitier, homenageado nessa mesma noite. Consagrado como uma das principais estrelas de
Hollywood, continuou a apostar nos registos dramáticos: em
John Q (2002), foi um pai desesperado que decide manter como refém todo um hospital como protesto por não procederem a um transplante de coração ao seu filho. O seu título seguinte, o policial
Out of Time (
Tempo Limite, 2003), foi um revés comercial, mas isso não veio manchar o seu currículo.