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Língua Portuguesa
Faraó
Os faraós, a partir do século V a. C., legitimaram a sua ascensão ao trono pela descendência divina, afirmando-se filhos de Rè, o deus solar do panteão egípcio e o mais importante do mesmo. Assim, o seu poder, vontades e decisões tornavam-se incontestáveis, uma vez que eram provenientes de uma divindade. Por esta razão houve entre os monarcas egípcios um hábito constante de realizar casamentos endógenos (com irmãs/irmãos, tias/tios ou sobrinhas/sobrinhos) com a que seria a esposa principal ou "Grande Esposa", mãe dos herdeiros da coroa. O mesmo aconteceu quando quem ocupou o poder foram mulheres. Os faraós casavam com outras mulheres, sobretudo por razões políticas mas também pelo hábito de manter um harém com vigilantes eunucos, costume adquirido pelo contacto com a Ásia. O faraó acumulava igualmente as funções de sumo-sacerdote, chefe dos exércitos e magistrado principal. Este último cargo advém do facto de ser representante de Maat, a justiça/ordem universal, como aliás transparece nos nomes de trono de muitos governantes (como Hatshepsut Maatkare e Seti I Menmaatre, entre outros).
Era uso celebrarem-se de trinta em trinta anos (variando este intervalo de acordo com os governantes) os jubileus dos faraós, rituais denominados heb-sed que tinham como finalidade renovar a vitalidade do monarca, que com o passar dos anos ia diminuindo.
Da história do Egito sistematizaram-se trinta e três dinastias (sendo que o sacerdote e cronista Maneton referiu apenas trintas e uma, baseado num critério de classificação desconhecido), algumas das quais foram simultâneas e sendo a última rainha Cleópatra VII, que se suicidou no ano 31 a. C.