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Língua Portuguesa
Pará
O relevo está dividido em três unidades: a planície na proximidade da floresta amazónica que corre na direção de sudoeste-nordeste, o planalto norte-amazónico, um prolongamento do planalto das Guianas e o planalto sul-amazónico, que faz parte do planalto-central brasileiro. O ponto mais alto é a serra de Acari, no planalto norte-amazónico, com 906 m de altitude. O principal rio é o Amazonas e junto à foz deste rio fica o rio Pará que dá nome ao estado. Outros rios importantes para a região são o Tapajós, o Xingu, o Jari e o Tocantins. A cobertura vegetal é dominada pela floresta amazónica, mas no litoral existem mangais e campos para pastagem na ilha de Marajó. O Pará tem um clima equatorial com temperaturas de 24ºC a 26ºC com índices de precipitação que podem chegar aos 2000 mm anuais.
Em 1616 foi fundado junto à ilha do Marajó, o Forte do Presépio, que deu origem mais tarde à cidade de Belém. Este estabelecimento tinha por principal missão explorar as drogas do sertão, a madeira, os escravos e defender o local dos ataques estrangeiros. O comércio mostrou-se tão frutífero que foi criada a Companhia do Grão-Pará e Maranhão a meio do século XVIII. A separação da Província do Maranhão em 1774, levou ao declínio económico. Na primeira metade do século XIX, o descontentamento social e político deu origem a movimentos contestatários, como a Cabanagem. O ciclo da borracha, no final do século, trouxe de novo a prosperidade à região. Tal como aconteceu noutras zonas dominadas pela floresta amazónica, finda a exploração da borracha, o Pará entrou, mais uma vez, em remissão económica. A política de investimentos da década de 60 e 70 possibilitou a retoma económica. A extração de ferro na serra dos Carajás, no sul do território paraense, é um dos projetos mais bem sucedidos. O turismo centra-se em redor da cidade de Belém e do seu património histórico, nas praias e na pesca desportiva.