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Pará
O estado de Pará pertence à região Norte do Brasil. Faz fronteira a norte com o Suriname e o estado de Amapá, a nordeste fica o oceano Atlântico, a leste os estados do Maranhão e Tocantins, a sul o estado de Mato Grosso e a noroeste a Guiana e o estado de Roraima. A capital é Belém. O estado tem uma superfície de 1 247 689 km2 e tem uma população estimada em 7 110 465 habitantes (censo de 2006). Tem uma densidade populacional baixa, de apenas de 5,64 hab/km2 e uma esperança de vida de 71,1 anos. O nome Pará significa mar, na língua dos tupi-guarani.
O relevo está dividido em três unidades: a planície na proximidade da floresta amazónica que corre na direção de sudoeste-nordeste, o planalto norte-amazónico, um prolongamento do planalto das Guianas e o planalto sul-amazónico, que faz parte do planalto-central brasileiro. O ponto mais alto é a serra de Acari, no planalto norte-amazónico, com 906 m de altitude. O principal rio é o Amazonas e junto à foz deste rio fica o rio Pará que dá nome ao estado. Outros rios importantes para a região são o Tapajós, o Xingu, o Jari e o Tocantins. A cobertura vegetal é dominada pela floresta amazónica, mas no litoral existem mangais e campos para pastagem na ilha de Marajó. O Pará tem um clima equatorial com temperaturas de 24ºC a 26ºC com índices de precipitação que podem chegar aos 2000 mm anuais.
Em 1616 foi fundado junto à ilha do Marajó, o Forte do Presépio, que deu origem mais tarde à cidade de Belém. Este estabelecimento tinha por principal missão explorar as drogas do sertão, a madeira, os escravos e defender o local dos ataques estrangeiros. O comércio mostrou-se tão frutífero que foi criada a Companhia do Grão-Pará e Maranhão a meio do século XVIII. A separação da Província do Maranhão em 1774, levou ao declínio económico. Na primeira metade do século XIX, o descontentamento social e político deu origem a movimentos contestatários, como a Cabanagem. O ciclo da borracha, no final do século, trouxe de novo a prosperidade à região. Tal como aconteceu noutras zonas dominadas pela floresta amazónica, finda a exploração da borracha, o Pará entrou, mais uma vez, em remissão económica. A política de investimentos da década de 60 e 70 possibilitou a retoma económica. A extração de ferro na serra dos Carajás, no sul do território paraense, é um dos projetos mais bem sucedidos. O turismo centra-se em redor da cidade de Belém e do seu património histórico, nas praias e na pesca desportiva.
O relevo está dividido em três unidades: a planície na proximidade da floresta amazónica que corre na direção de sudoeste-nordeste, o planalto norte-amazónico, um prolongamento do planalto das Guianas e o planalto sul-amazónico, que faz parte do planalto-central brasileiro. O ponto mais alto é a serra de Acari, no planalto norte-amazónico, com 906 m de altitude. O principal rio é o Amazonas e junto à foz deste rio fica o rio Pará que dá nome ao estado. Outros rios importantes para a região são o Tapajós, o Xingu, o Jari e o Tocantins. A cobertura vegetal é dominada pela floresta amazónica, mas no litoral existem mangais e campos para pastagem na ilha de Marajó. O Pará tem um clima equatorial com temperaturas de 24ºC a 26ºC com índices de precipitação que podem chegar aos 2000 mm anuais.
Em 1616 foi fundado junto à ilha do Marajó, o Forte do Presépio, que deu origem mais tarde à cidade de Belém. Este estabelecimento tinha por principal missão explorar as drogas do sertão, a madeira, os escravos e defender o local dos ataques estrangeiros. O comércio mostrou-se tão frutífero que foi criada a Companhia do Grão-Pará e Maranhão a meio do século XVIII. A separação da Província do Maranhão em 1774, levou ao declínio económico. Na primeira metade do século XIX, o descontentamento social e político deu origem a movimentos contestatários, como a Cabanagem. O ciclo da borracha, no final do século, trouxe de novo a prosperidade à região. Tal como aconteceu noutras zonas dominadas pela floresta amazónica, finda a exploração da borracha, o Pará entrou, mais uma vez, em remissão económica. A política de investimentos da década de 60 e 70 possibilitou a retoma económica. A extração de ferro na serra dos Carajás, no sul do território paraense, é um dos projetos mais bem sucedidos. O turismo centra-se em redor da cidade de Belém e do seu património histórico, nas praias e na pesca desportiva.
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Como referenciar
Porto Editora – Pará na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-13 12:35:40]. Disponível em
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