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António Pinto Basto
Fadista, nascido a 6 de maio de 1952, em Évora, é um dos maiores representantes do chamado fado aristocrático.
Desde muito novo que se interessa por cantos tradicionais. Mas foi aos 12 anos, quando ouviu pela primeira vez fado ao vivo, que se apaixonou pela canção de Lisboa, que sempre teve forte implementação no Alentejo.
Fez da garagem da casa dos pais o seu primeiro retiro, colando cartazes nas paredes e criando um ambiente tauromáquico. Viveu no Alentejo até aos 18 anos, altura em que foi estudar para Lisboa, tendo-se formado em Engenharia Eletromecânica, no Instituto Superior Técnico. Ainda enquanto estudante começou a desenvolver a sua carreira. Em 1970 editou o seu primeiro EP, Povo Sagrado, a que se seguiram Saudades Peregrinas (1973) e Tem Fé Caminheiro (1974). No início dos anos 70, a meio do curso de Engenharia, foi viver para Angola, tendo apenas regressado em 1974.
Após a Revolução de abril passou um longo jejum editorial, apesar de ter continuado a atuar, dentro e fora de Portugal, com especial destaque para os Estados Unidos, onde esteve cinco semanas em digressão. Só em 1988 gravou o primeiro álbum, Rosas Brancas (Polygram), que teve grande sucesso, chegando a disco de platina. O álbum valeu-lhe os prémios de revelação da Rádio Renascença e do jornal Se7e. Produzido por Tozé Brito, Rosas Brancas concilia fado, música tradicional alentejana e minhota. É constituído por temas originais, alguns com música de Pinto Basto, e quase todos com letra de José de Vasconcellos e Sá.
No ano seguinte, editou o duplo Maria e repetiu o êxito, alcançando novamente a platina. Desta feita, canta vários fados tradicionais e inclui, como grande novidade, a flauta de Rui Cardoso e a guitarra braguesa de Nobre Costa.
Em 1991, gravou Confidências à Guitarra. Com produção de Jorge Fernando, o álbum é composto, quase na sua totalidade, de originais, muitos com letras de Rosa Lobato Faria e José de Vasconcellos e Sá. É disco de prata.
Foi necessário esperar cinco anos para um novo disco. Desde o Berço tem produção do próprio António Pinto Basto. Conta com fados originais, destacando-se as letras de Ana Vidal. Segue-se, em 2001, Rendas Pretas (Zona Música). Um álbum produzido por Ramón Galarza e totalmente composto por José Campos e Sousa. O mesmo acontece com Letras do Fado Vulgar (Zona Música, 2003), em que Pinto Basto recolheu poemas do livro homónimo de Vasco Graça Moura e ficou à espera das composições de Campos e Sousa.
À parte os discos, a carreira de António Pinto Basto ultrapassou as fronteiras de Portugal, sobretudo junto das comunidades. Destaca-se a digressão com a Orquestra Chinesa de Macau, em 1994, as atuações no Festival de Música Mediterrânea, na Sicília, em 1995, e os concertos de Ancara, a convite da Comissão Europeia.
Fora do fado, António Pinto Basto destacou-se no tiro, tendo sido campeão nacional em 1972, e na política, encabeçando as listas do Partido Social Democrata, como independente, para a Câmara de Estremoz, nas autárquicas de 2001.
Desde muito novo que se interessa por cantos tradicionais. Mas foi aos 12 anos, quando ouviu pela primeira vez fado ao vivo, que se apaixonou pela canção de Lisboa, que sempre teve forte implementação no Alentejo.
Fez da garagem da casa dos pais o seu primeiro retiro, colando cartazes nas paredes e criando um ambiente tauromáquico. Viveu no Alentejo até aos 18 anos, altura em que foi estudar para Lisboa, tendo-se formado em Engenharia Eletromecânica, no Instituto Superior Técnico. Ainda enquanto estudante começou a desenvolver a sua carreira. Em 1970 editou o seu primeiro EP, Povo Sagrado, a que se seguiram Saudades Peregrinas (1973) e Tem Fé Caminheiro (1974). No início dos anos 70, a meio do curso de Engenharia, foi viver para Angola, tendo apenas regressado em 1974.
Após a Revolução de abril passou um longo jejum editorial, apesar de ter continuado a atuar, dentro e fora de Portugal, com especial destaque para os Estados Unidos, onde esteve cinco semanas em digressão. Só em 1988 gravou o primeiro álbum, Rosas Brancas (Polygram), que teve grande sucesso, chegando a disco de platina. O álbum valeu-lhe os prémios de revelação da Rádio Renascença e do jornal Se7e. Produzido por Tozé Brito, Rosas Brancas concilia fado, música tradicional alentejana e minhota. É constituído por temas originais, alguns com música de Pinto Basto, e quase todos com letra de José de Vasconcellos e Sá.
No ano seguinte, editou o duplo Maria e repetiu o êxito, alcançando novamente a platina. Desta feita, canta vários fados tradicionais e inclui, como grande novidade, a flauta de Rui Cardoso e a guitarra braguesa de Nobre Costa.
Em 1991, gravou Confidências à Guitarra. Com produção de Jorge Fernando, o álbum é composto, quase na sua totalidade, de originais, muitos com letras de Rosa Lobato Faria e José de Vasconcellos e Sá. É disco de prata.
Foi necessário esperar cinco anos para um novo disco. Desde o Berço tem produção do próprio António Pinto Basto. Conta com fados originais, destacando-se as letras de Ana Vidal. Segue-se, em 2001, Rendas Pretas (Zona Música). Um álbum produzido por Ramón Galarza e totalmente composto por José Campos e Sousa. O mesmo acontece com Letras do Fado Vulgar (Zona Música, 2003), em que Pinto Basto recolheu poemas do livro homónimo de Vasco Graça Moura e ficou à espera das composições de Campos e Sousa.
À parte os discos, a carreira de António Pinto Basto ultrapassou as fronteiras de Portugal, sobretudo junto das comunidades. Destaca-se a digressão com a Orquestra Chinesa de Macau, em 1994, as atuações no Festival de Música Mediterrânea, na Sicília, em 1995, e os concertos de Ancara, a convite da Comissão Europeia.
Fora do fado, António Pinto Basto destacou-se no tiro, tendo sido campeão nacional em 1972, e na política, encabeçando as listas do Partido Social Democrata, como independente, para a Câmara de Estremoz, nas autárquicas de 2001.
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Como referenciar
Porto Editora – António Pinto Basto na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-14 13:27:40]. Disponível em
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