António Sala
Locutor de rádio português nascido em 1949, em Vilar de Andorinho, Vila Nova de Gaia. Exerceu diversas atividades ao longo da sua vida, nomeadamente as de cantor, produtor e compositor musical, jornalista, realizador de rádio, apresentador de televisão e vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica.
Foi na rádio que António Sala mais se destacou, tendo a sua estreia ao microfone ocorrido em 1967, na Rádio Ribatejo e nos Emissores Associados de Lisboa, de onde mais tarde passou para a Radiodifusão Portuguesa. Ainda em finais da década de 60, deu os primeiros passos na música, onde aproveitou os estudos que tinha feito em cantos corais. Viria a destacar-se nesta área através do grupo Maranata.
Na rádio fez de tudo, já que paralelamente à carreira de apresentador de programas também exerceu a função de jornalista, chefe de serviços e realizador.
Em 1978, foi eleito locutor do ano, naquele que foi o primeiro de muitos prémios que somou graças à sua atividade de apresentador e realizador radiofónico, principalmente no programa "Despertar" da Rádio Renascença, que esteve no ar 18 anos. Entre 1981 e 1984, dominou completamente o panorama nacional nesta matéria, tendo conquistado prémios da Casa da Imprensa, revista TV Guia e Revista Nova Gente. O programa "Despertar", que durante muito tempo foi apresentado a meias com Olga Cardoso, dominou as tabelas de audiências nas décadas de 80 e 90. Algumas emissões tornaram-se históricas, como as realizadas em Viena (Áustria), Estugarda (Alemanha), Sevilha (Espanha), Macau e Expo'98 (Lisboa), ou a bordo de aviões, barcos e submarinos.
Mas a atividade de António Sala não se limitava à rádio e, em 1979, compôs a música "Zé Brasileiro Português de Braga", em parceria com Vasco Lima Couto, que foi interpretada por Alexandra no "Festival da Canção" da RTP. O tema acabou por ser o maior sucesso da música portuguesa desse ano. No ano seguinte, de novo no "Festival da Canção" da RTP, António Sala ganhou o prémio de melhor intérprete, juntamente com José Cid e Alexandra.
Ao mesmo tempo que trabalhava na rádio e no meio musical, Sala também fez televisão, tendo começado na década de 70 com o programa "Música Maestro", a que se seguiram muitos outros, com destaque para os concursos "Palavra Puxa Palavra" e "1, 2, 3".
Em 1984, lançou-se na escrita de anedotas, experiência que repetiu dois anos depois. Em ambas as vezes os seus livros registaram bons níveis de vendas.
António Sala experimentou, em 1995 e 1996, uma outra atividade, a de professor nas áreas de Jornalismo e Comunicação Social e Cultural na Universidade Católica de Lisboa. Também em 1996, lançou um cd duplo intitulado Trinta Anos de Carreira onde constam os seus maiores sucessos. Ainda regressou à escrita, mas desta vez para publicar um livro de poesia intitulado Palavras Despidas de Música (1987). Na ficção, apresentou o romance Império de Brandos Costumes (2000).
Entre 1997 e 2000, ainda desempenhou o cargo de vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica.
Foi na rádio que António Sala mais se destacou, tendo a sua estreia ao microfone ocorrido em 1967, na Rádio Ribatejo e nos Emissores Associados de Lisboa, de onde mais tarde passou para a Radiodifusão Portuguesa. Ainda em finais da década de 60, deu os primeiros passos na música, onde aproveitou os estudos que tinha feito em cantos corais. Viria a destacar-se nesta área através do grupo Maranata.
Na rádio fez de tudo, já que paralelamente à carreira de apresentador de programas também exerceu a função de jornalista, chefe de serviços e realizador.
Em 1978, foi eleito locutor do ano, naquele que foi o primeiro de muitos prémios que somou graças à sua atividade de apresentador e realizador radiofónico, principalmente no programa "Despertar" da Rádio Renascença, que esteve no ar 18 anos. Entre 1981 e 1984, dominou completamente o panorama nacional nesta matéria, tendo conquistado prémios da Casa da Imprensa, revista TV Guia e Revista Nova Gente. O programa "Despertar", que durante muito tempo foi apresentado a meias com Olga Cardoso, dominou as tabelas de audiências nas décadas de 80 e 90. Algumas emissões tornaram-se históricas, como as realizadas em Viena (Áustria), Estugarda (Alemanha), Sevilha (Espanha), Macau e Expo'98 (Lisboa), ou a bordo de aviões, barcos e submarinos.
Mas a atividade de António Sala não se limitava à rádio e, em 1979, compôs a música "Zé Brasileiro Português de Braga", em parceria com Vasco Lima Couto, que foi interpretada por Alexandra no "Festival da Canção" da RTP. O tema acabou por ser o maior sucesso da música portuguesa desse ano. No ano seguinte, de novo no "Festival da Canção" da RTP, António Sala ganhou o prémio de melhor intérprete, juntamente com José Cid e Alexandra.
Ao mesmo tempo que trabalhava na rádio e no meio musical, Sala também fez televisão, tendo começado na década de 70 com o programa "Música Maestro", a que se seguiram muitos outros, com destaque para os concursos "Palavra Puxa Palavra" e "1, 2, 3".
Em 1984, lançou-se na escrita de anedotas, experiência que repetiu dois anos depois. Em ambas as vezes os seus livros registaram bons níveis de vendas.
António Sala experimentou, em 1995 e 1996, uma outra atividade, a de professor nas áreas de Jornalismo e Comunicação Social e Cultural na Universidade Católica de Lisboa. Também em 1996, lançou um cd duplo intitulado Trinta Anos de Carreira onde constam os seus maiores sucessos. Ainda regressou à escrita, mas desta vez para publicar um livro de poesia intitulado Palavras Despidas de Música (1987). Na ficção, apresentou o romance Império de Brandos Costumes (2000).
Entre 1997 e 2000, ainda desempenhou o cargo de vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica.
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Como referenciar
Porto Editora – António Sala na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-17 12:24:57]. Disponível em
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