Aristófanes
Cómico grego, nasceu em Atenas em 450 a. C. e faleceu em 386 a. C.
Tinha vinte anos apenas quando foi representada a sua primeira peça com o nome de outro poeta para que pudesse ser aceite.
Em 424 ousou atacar o influente demagogo Cléon na sua peça Os Cavaleiros. Durante toda a sua maturidade fustigou os novos costumes e os excessos da democracia grega.
Para o fim da sua carreira, pressionado pelas circunstâncias, tornou-se bastante mais reservado.
Chegaram até nós onze peças de Aristófanes, que podemos dividir em três categorias: audaciosamente satíricas - Os Acarnanos, Os Cavaleiros, As Nuvens, As Vespas e A Paz; moderadamente satíricas - As Aves, Lisístrata, As Festas de Deméter e As Rãs; ao gosto do tempo - A Assembleia das Mulheres e Pluto.
Politicamente, a avaliar pelas suas obras, Aristófanes foi um conservador intransigente - saudades do tempo em que o tesouro da Acrópole estava cheio e Atenas detinha a hegemonia na Grécia; descontentamento com a sua época e com a turbulência da democracia.
Moralmente, também Aristófanes é um inimigo de qualquer inovação - defende as crenças tradicionais; as subtilezas dos sofistas, segundo ele, debilitam o sentido da justiça e o patriotismo, os artistas inovadores são os responsáveis pela decadência do gosto e pela corrupção dos costumes públicos.
Mas Aristófanes é um poeta cómico e não tanto um pensador.
E como poeta cómico o seu estilo pode ser caracterizado pela fantasia, pela verdade e pelo aticismo.
Aristófanes tem uma imaginação cheia de gracioso que o leva até à extravagância. Mas as suas personagens são fruto de uma apurada observação e falam uma linguagem natural, verdadeira e cheia de sabor.
Embora não se podendo esquecer a crueza e grosseria de certas cenas, Aristófanes é um modelo do espírito ático.
Tinha vinte anos apenas quando foi representada a sua primeira peça com o nome de outro poeta para que pudesse ser aceite.
Em 424 ousou atacar o influente demagogo Cléon na sua peça Os Cavaleiros. Durante toda a sua maturidade fustigou os novos costumes e os excessos da democracia grega.
Chegaram até nós onze peças de Aristófanes, que podemos dividir em três categorias: audaciosamente satíricas - Os Acarnanos, Os Cavaleiros, As Nuvens, As Vespas e A Paz; moderadamente satíricas - As Aves, Lisístrata, As Festas de Deméter e As Rãs; ao gosto do tempo - A Assembleia das Mulheres e Pluto.
Politicamente, a avaliar pelas suas obras, Aristófanes foi um conservador intransigente - saudades do tempo em que o tesouro da Acrópole estava cheio e Atenas detinha a hegemonia na Grécia; descontentamento com a sua época e com a turbulência da democracia.
Moralmente, também Aristófanes é um inimigo de qualquer inovação - defende as crenças tradicionais; as subtilezas dos sofistas, segundo ele, debilitam o sentido da justiça e o patriotismo, os artistas inovadores são os responsáveis pela decadência do gosto e pela corrupção dos costumes públicos.
Mas Aristófanes é um poeta cómico e não tanto um pensador.
E como poeta cómico o seu estilo pode ser caracterizado pela fantasia, pela verdade e pelo aticismo.
Aristófanes tem uma imaginação cheia de gracioso que o leva até à extravagância. Mas as suas personagens são fruto de uma apurada observação e falam uma linguagem natural, verdadeira e cheia de sabor.
Embora não se podendo esquecer a crueza e grosseria de certas cenas, Aristófanes é um modelo do espírito ático.
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Como referenciar
Porto Editora – Aristófanes na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-22 12:44:10]. Disponível em
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