Avis
Aspetos Geográficos
O concelho de Avis, do distrito de Portalegre, localiza-se na Região do Alentejo (NUT II) e Alto Alentejo (NUT III), ocupa uma área de 605,9 km2 e abrange oito freguesias: Alcorrego, Aldeia Velha, Avis, Benavila, Ervedal, Figueira e Barros, Maranhão e Valongo.
O concelho encontra-se limitado a norte por Ponte de Sor e Alter do Chão, a sudeste pelo concelho de Sousel, a este por Fronteira e Alter do Chão, a oeste por Ponte de Sor e a sul por Moura, do distrito de Évora.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 3 813 habitantes.
O natural ou habitante de Avis denomina-se avisense.
Possui um clima de influência marcadamente mediterrânica, caracterizado por uma estação seca bem acentuada no verão. A precipitação ronda os 500 mm entre os meses de outubro e março e os 170 mm no semestre mais seco.
A morfologia é marcada por terrenos geralmente planos, com alguns planaltos e montes de altitudes baixas, como o da Torre, com 221 m, e o Alcorrego, com 206 m.
Quanto a recursos hídricos, possui a ribeira de Seda, a ribeira de Almadafe, a ribeira Grande, a ribeira de Serrazola e a ribeira de Cantarinho, assim como a albufeira do Maranhão.
História e Monumentos
Embora existam vestígios de povoações pré-históricas e romanas, a fundação do concelho data de 1214, e deve-se a Fernão Anes, que seria, na época, mestre da Ordem Militar. Esta Ordem instalou-se nestas terras e passou a ser designada Ordem de Avis. D. João I foi o vigésimo mestre da Ordem Militar e a partir desta altura esta ficou diretamente na dependência da Coroa. Em 1834, após a extinção das ordens religiosas pelos liberais, a Ordem de Avis possuía 18 vilas, 49 comendas e 128 priorados e vigarias.
Ao nível do património monumental, destaca-se o Castelo de Avis, da época medieval, do qual subsistem três das suas seis torres e alguns panos de muralha, adaptados para construções modernas: Torre da Rainha ou do Convento (junto às portas do Anjo e do Arco), Torre de Santo António (a ocidente) e Torre de S. Roque (a nordeste). A Igreja Matriz, reconstruída em 1890, encontra-se toda forrada a azulejos de tapete, possuindo, ainda, joalharia do século XVII. Destacam-se ainda a Capela de Nossa Senhora de Entre Águas, que tem embutida na parede uma lápide romana, e a lapa pré-histórica, que possui um altar feito pelos freires da Ordem de Avis.
Tradições, Lendas e Curiosidades
A nível de artesanato de salientar os trabalhos em cortiça e madeira.
Das personalidades ligadas a este concelho salienta-se Fernão Anes (1196-1219), que fundou Avis e foi mestre da Ordem Militar.
Economia
No concelho, a importância dos três setores de atividade económica é relativamente equilibrada.
No setor primário, a agricultura mantém ainda uma grande importância, predominando os cultivos de cereais para grão, prados temporários e culturas forrageiras, culturas industriais, pousio, olival, dos prados e pastagens permanentes.
A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de aves, ovinos e bovinos.
Cerca de 39% (2745 ha) do seu território está coberto de floresta.
O concelho de Avis, do distrito de Portalegre, localiza-se na Região do Alentejo (NUT II) e Alto Alentejo (NUT III), ocupa uma área de 605,9 km2 e abrange oito freguesias: Alcorrego, Aldeia Velha, Avis, Benavila, Ervedal, Figueira e Barros, Maranhão e Valongo.
O concelho encontra-se limitado a norte por Ponte de Sor e Alter do Chão, a sudeste pelo concelho de Sousel, a este por Fronteira e Alter do Chão, a oeste por Ponte de Sor e a sul por Moura, do distrito de Évora.
O concelho apresentava, em 2021, um total de 3 813 habitantes.
O natural ou habitante de Avis denomina-se avisense.
Possui um clima de influência marcadamente mediterrânica, caracterizado por uma estação seca bem acentuada no verão. A precipitação ronda os 500 mm entre os meses de outubro e março e os 170 mm no semestre mais seco.
A morfologia é marcada por terrenos geralmente planos, com alguns planaltos e montes de altitudes baixas, como o da Torre, com 221 m, e o Alcorrego, com 206 m.
Quanto a recursos hídricos, possui a ribeira de Seda, a ribeira de Almadafe, a ribeira Grande, a ribeira de Serrazola e a ribeira de Cantarinho, assim como a albufeira do Maranhão.
História e Monumentos
Embora existam vestígios de povoações pré-históricas e romanas, a fundação do concelho data de 1214, e deve-se a Fernão Anes, que seria, na época, mestre da Ordem Militar. Esta Ordem instalou-se nestas terras e passou a ser designada Ordem de Avis. D. João I foi o vigésimo mestre da Ordem Militar e a partir desta altura esta ficou diretamente na dependência da Coroa. Em 1834, após a extinção das ordens religiosas pelos liberais, a Ordem de Avis possuía 18 vilas, 49 comendas e 128 priorados e vigarias.
Ao nível do património monumental, destaca-se o Castelo de Avis, da época medieval, do qual subsistem três das suas seis torres e alguns panos de muralha, adaptados para construções modernas: Torre da Rainha ou do Convento (junto às portas do Anjo e do Arco), Torre de Santo António (a ocidente) e Torre de S. Roque (a nordeste). A Igreja Matriz, reconstruída em 1890, encontra-se toda forrada a azulejos de tapete, possuindo, ainda, joalharia do século XVII. Destacam-se ainda a Capela de Nossa Senhora de Entre Águas, que tem embutida na parede uma lápide romana, e a lapa pré-histórica, que possui um altar feito pelos freires da Ordem de Avis.
A nível de artesanato de salientar os trabalhos em cortiça e madeira.
Das personalidades ligadas a este concelho salienta-se Fernão Anes (1196-1219), que fundou Avis e foi mestre da Ordem Militar.
Economia
No concelho, a importância dos três setores de atividade económica é relativamente equilibrada.
No setor primário, a agricultura mantém ainda uma grande importância, predominando os cultivos de cereais para grão, prados temporários e culturas forrageiras, culturas industriais, pousio, olival, dos prados e pastagens permanentes.
A pecuária tem também alguma importância, nomeadamente na criação de aves, ovinos e bovinos.
Cerca de 39% (2745 ha) do seu território está coberto de floresta.
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Como referenciar
Porto Editora – Avis na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-13 04:36:40]. Disponível em
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