Basílio Horta
Político e governante português, Basílio Adolfo Mendonça Horta da França nasceu em 1943. Fundador do Centro Democrático Social (CDS) em 1975, Basílio Horta assumiu ao longo dos anos o papel de membro histórico deste partido da direita portuguesa.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, frequentou ainda neste estabelecimento de ensino o Curso Complementar de Ciências Políticas e Sociais.
Em 1975, juntamente com Adelino Amaro da Costa e Diogo Freitas do Amaral, fundou o CDS, no qual integrou a Comissão Política.
Como elemento do CDS, Basílio Horta ocupou vário cargos de governação, tendo sido, a partir de janeiro de 1978, Ministro do Comércio e Turismo, num governo de coligação com o Partido Socialista, liderado por Mário Soares, que caiu em julho desse mesmo ano. Entre janeiro e dezembro de 1980, desempenhou de novo o mesmo cargo, desta vez num governo liderado pelo social-democrata Francisco Pinto Balsemão.
A partir de janeiro de 1981, no VII Governo Constitucional, passou a Ministro de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, Pinto Balsemão, mantendo-se em funções até agosto desse ano.
No Governo seguinte, de novo liderado por Pinto Balsemão, que esteve em funções entre setembro de 1981 e junho de 1983, Basílio Horta foi ministro da Agricultura, Comércio e Pescas.
Entretanto, a nível partidário foi vice-presidente do CDS entre 1988 e 1991, numa altura em que Freitas do Amaral era o líder. Entre março de 1990 e maio de 1991 foi também secretário-geral deste partido de direita.
Ainda durante este período, foi candidato nas eleições presidenciais de janeiro de 1991, nas quais foi claramente batido pelo socialista Mário Soares. Basílio Horta manteve animados debates com Mário Soares durante a campanha eleitoral, chegando a ser acusado de dureza excessiva no diálogo.
Pouco tem depois, Diogo Freitas do Amaral demitiu-se da liderança do partido, provocando uma grave crise interna. Basílio Horta assumiu a presidência da Comissão Diretiva, da qual se demitiu posteriormente, quando Manuel Monteiro entrou em cena.
Contudo, manteve-se sempre no CDS, que entretanto mudou a designação para Partido Popular.
Em 2001, apresentou-se como candidato às eleições presidenciais, mas viria a sair da corrida eleitoral por falta de apoio interno no partido então liderado por Paulo Portas.
Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, frequentou ainda neste estabelecimento de ensino o Curso Complementar de Ciências Políticas e Sociais.
Em 1975, juntamente com Adelino Amaro da Costa e Diogo Freitas do Amaral, fundou o CDS, no qual integrou a Comissão Política.
Como elemento do CDS, Basílio Horta ocupou vário cargos de governação, tendo sido, a partir de janeiro de 1978, Ministro do Comércio e Turismo, num governo de coligação com o Partido Socialista, liderado por Mário Soares, que caiu em julho desse mesmo ano. Entre janeiro e dezembro de 1980, desempenhou de novo o mesmo cargo, desta vez num governo liderado pelo social-democrata Francisco Pinto Balsemão.
A partir de janeiro de 1981, no VII Governo Constitucional, passou a Ministro de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, Pinto Balsemão, mantendo-se em funções até agosto desse ano.
No Governo seguinte, de novo liderado por Pinto Balsemão, que esteve em funções entre setembro de 1981 e junho de 1983, Basílio Horta foi ministro da Agricultura, Comércio e Pescas.
Entretanto, a nível partidário foi vice-presidente do CDS entre 1988 e 1991, numa altura em que Freitas do Amaral era o líder. Entre março de 1990 e maio de 1991 foi também secretário-geral deste partido de direita.
Ainda durante este período, foi candidato nas eleições presidenciais de janeiro de 1991, nas quais foi claramente batido pelo socialista Mário Soares. Basílio Horta manteve animados debates com Mário Soares durante a campanha eleitoral, chegando a ser acusado de dureza excessiva no diálogo.
Pouco tem depois, Diogo Freitas do Amaral demitiu-se da liderança do partido, provocando uma grave crise interna. Basílio Horta assumiu a presidência da Comissão Diretiva, da qual se demitiu posteriormente, quando Manuel Monteiro entrou em cena.
Contudo, manteve-se sempre no CDS, que entretanto mudou a designação para Partido Popular.
Em 2001, apresentou-se como candidato às eleições presidenciais, mas viria a sair da corrida eleitoral por falta de apoio interno no partido então liderado por Paulo Portas.
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Como referenciar
Porto Editora – Basílio Horta na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-23 02:20:47]. Disponível em
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