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Biblioteca Nacional
A Biblioteca Nacional portuguesa foi criada a 29 de fevereiro de 1796, com o nome de Real Biblioteca Pública da Corte, tendo ficado instalada no Terreiro do Paço, em Lisboa. A sua finalidade era a de facilitar o acesso aos seus acervos a todos os interessados.
O primeiro bibliotecário-mor, António Ribeiro dos Santos, organizou a instituição e deu-lhe projeção cultural, pugnando pelo crescimento das coleções. Nesse sentido, em 1805, propôs a primeira lei de depósito legal que fez com que todas as tipografias tivessem de entregar exemplares das obras produzidas. Lutou também pela obtenção de verbas que permitissem a aquisição de novas obras no mercado nacional e internacional.
Em 1834, a extinção das Ordens Religiosas fez com que grande parte do espólio das livrarias conventuais passasse a ser propriedade da Biblioteca Nacional. Por essa altura, a biblioteca mudou para novas instalações no Convento de São Francisco, mas demorou décadas a assimilar esse crescimento.
Por volta de 1845, são publicados os primeiros catálogos das coleções mais importantes e, nos finais do século XIX, foram editados inventários de alguns fundos por áreas temáticas. Nesta época, houve também as primeiras exposições bio-bibliográficas.
Em 1910, com a proclamação da República e a extinção das Congregações Religiosas, o património da Biblioteca Nacional voltou a aumentar pois passou a integrar as respetivas bibliotecas.
Nos anos 20 do século XX, a biblioteca sofreu uma profunda modernização técnica e projeção cultural, mas com o passar dos tempos constatou-se que as instalações no Convento eram cada vez mais desadequadas à grandeza da instituição.
Assim, em 1969 foi inaugurado o edifício próprio da Biblioteca Nacional, no Campo Grande, em Lisboa, o primeiro construído de raiz para tal efeito.
Já na década de 90 do século XX, a biblioteca foi informatizada e, como consequência, elaborado um catálogo coletivo em linha, chamado Base de Dados Bibliográficos, que permite o acesso rápido a toda a informação sobre as obras do acervo. A base de dados também está acessível na Internet.
A Biblioteca Nacional tem por objetivo principal pôr o seu acervo ao serviço da vida intelectual e científica e projetar a memória cultural para difundir o conhecimento e impulsionar a modernidade. Paralelamente continua a ter por atribuições reunir, conservar e difundir o património documental português.
A Biblioteca Nacional tem coleções de Arquivos, Cartografia, Espólios Literários, Fundo Geral, Iconografia, Impressos Raros, Leitura Especial (para deficientes visuais), Manuscritos e Música. Está ainda disponível uma vasta coleção de periódicos, jornais e revistas portugueses desde o século XVII.
A instituição tem ainda Salas de Leitores ao serviço de leitores e investigadores.
O primeiro bibliotecário-mor, António Ribeiro dos Santos, organizou a instituição e deu-lhe projeção cultural, pugnando pelo crescimento das coleções. Nesse sentido, em 1805, propôs a primeira lei de depósito legal que fez com que todas as tipografias tivessem de entregar exemplares das obras produzidas. Lutou também pela obtenção de verbas que permitissem a aquisição de novas obras no mercado nacional e internacional.
Em 1834, a extinção das Ordens Religiosas fez com que grande parte do espólio das livrarias conventuais passasse a ser propriedade da Biblioteca Nacional. Por essa altura, a biblioteca mudou para novas instalações no Convento de São Francisco, mas demorou décadas a assimilar esse crescimento.
Em 1910, com a proclamação da República e a extinção das Congregações Religiosas, o património da Biblioteca Nacional voltou a aumentar pois passou a integrar as respetivas bibliotecas.
Nos anos 20 do século XX, a biblioteca sofreu uma profunda modernização técnica e projeção cultural, mas com o passar dos tempos constatou-se que as instalações no Convento eram cada vez mais desadequadas à grandeza da instituição.
Assim, em 1969 foi inaugurado o edifício próprio da Biblioteca Nacional, no Campo Grande, em Lisboa, o primeiro construído de raiz para tal efeito.
Já na década de 90 do século XX, a biblioteca foi informatizada e, como consequência, elaborado um catálogo coletivo em linha, chamado Base de Dados Bibliográficos, que permite o acesso rápido a toda a informação sobre as obras do acervo. A base de dados também está acessível na Internet.
A Biblioteca Nacional tem por objetivo principal pôr o seu acervo ao serviço da vida intelectual e científica e projetar a memória cultural para difundir o conhecimento e impulsionar a modernidade. Paralelamente continua a ter por atribuições reunir, conservar e difundir o património documental português.
A Biblioteca Nacional tem coleções de Arquivos, Cartografia, Espólios Literários, Fundo Geral, Iconografia, Impressos Raros, Leitura Especial (para deficientes visuais), Manuscritos e Música. Está ainda disponível uma vasta coleção de periódicos, jornais e revistas portugueses desde o século XVII.
A instituição tem ainda Salas de Leitores ao serviço de leitores e investigadores.
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Como referenciar
Porto Editora – Biblioteca Nacional na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-08 22:29:26]. Disponível em
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