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Carlos Queirós
Poeta, ensaísta e crítico literário português, José Carlos Queirós Nunes Ribeiro nasceu a 5 de abril de 1907, em Lisboa, e morreu a 27 de outubro de 1949, em Paris.
Frequentou o curso de Direito da Universidade de Coimbra, onde conviveu com um grupo de escritores presencistas. Para o Secretariado Nacional de Propaganda editou algumas obras sobre o turismo português e organizou, na Emissora Nacional, onde era funcionário, vários programas de carácter nacionalista e de divulgação cultural e turística.
Dirigiu Panorama (1941) e Litoral (1944), tendo ainda colaborado em publicações como Contemporânea, Momento, Sudoeste, Cadernos de Poesia, Aventura e Revista de Portugal.
Organizou, em 1942, com António Pedro e Jorge de Sena, uma "Homenagem a Arthur Rimbaud". Para além de amigo e o responsável pelo conhecimento travado entre Fernando Pessoa e Ofélia Queirós, sua tia, que resultou numa relação amorosa, foi também um acérrimo exaltador da memória daquele poeta (cf. "Carta à memória de Fernando Pessoa" e "Homenagem a Fernando Pessoa", ambas publicadas na Presença, em 1936), sendo um dos herdeiros da estética pessoana, constituindo, para David Mourão-Ferreira, um "privilegiadíssimo elo na cadeia que estabelece a ligação entre os poetas de Orpheu (em particular Fernando Pessoa, e nomeadamente o Pessoa ortónimo) e algumas das camadas que só na segunda metade do século principiaram a manifestar-se." (MOURÃO-FERREIRA, David - preâmbulo a Epístola aos Vindouros, Lisboa, Ática, 1989).
Poeta que transcende a etiqueta de presencista e cujo papel basilar na estética do segundo modernismo ainda não foi suficientemente avaliado, a sua obra compõe, também segundo o mesmo crítico, "uma das mais fascinantes cúpulas da poesia da primeira metade de século".
Publicou, entre outros, os livros de poemas Desaparecido (1935) e Breve Tratado de Não-Versificação (1948).
Frequentou o curso de Direito da Universidade de Coimbra, onde conviveu com um grupo de escritores presencistas. Para o Secretariado Nacional de Propaganda editou algumas obras sobre o turismo português e organizou, na Emissora Nacional, onde era funcionário, vários programas de carácter nacionalista e de divulgação cultural e turística.
Dirigiu Panorama (1941) e Litoral (1944), tendo ainda colaborado em publicações como Contemporânea, Momento, Sudoeste, Cadernos de Poesia, Aventura e Revista de Portugal.
Organizou, em 1942, com António Pedro e Jorge de Sena, uma "Homenagem a Arthur Rimbaud". Para além de amigo e o responsável pelo conhecimento travado entre Fernando Pessoa e Ofélia Queirós, sua tia, que resultou numa relação amorosa, foi também um acérrimo exaltador da memória daquele poeta (cf. "Carta à memória de Fernando Pessoa" e "Homenagem a Fernando Pessoa", ambas publicadas na Presença, em 1936), sendo um dos herdeiros da estética pessoana, constituindo, para David Mourão-Ferreira, um "privilegiadíssimo elo na cadeia que estabelece a ligação entre os poetas de Orpheu (em particular Fernando Pessoa, e nomeadamente o Pessoa ortónimo) e algumas das camadas que só na segunda metade do século principiaram a manifestar-se." (MOURÃO-FERREIRA, David - preâmbulo a Epístola aos Vindouros, Lisboa, Ática, 1989).
Poeta que transcende a etiqueta de presencista e cujo papel basilar na estética do segundo modernismo ainda não foi suficientemente avaliado, a sua obra compõe, também segundo o mesmo crítico, "uma das mais fascinantes cúpulas da poesia da primeira metade de século".
Publicou, entre outros, os livros de poemas Desaparecido (1935) e Breve Tratado de Não-Versificação (1948).
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Como referenciar
Porto Editora – Carlos Queirós na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-19 03:02:01]. Disponível em
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