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Quarenta árvores em discurso directo

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As histórias que nos matam

Maria Isaac

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Crepusculares
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Obra de Macedo Papança (Conde de Monsaraz), publicada em 1876 e dedicada ao visconde de Porto Covo da Bandeira, reunindo os versos da mocidade de Macedo Papança: "são todo o meu sentir alegre e triste - um mar/ Que ora se arqueja manso aos beijos do luar,/ Ora espuma a rugir por noites tenebrosas/ Em ímpetos de fera e em convulsões nervosas." Nas composições predomina o lirismo parnasiano, com descrições de obras de arte ("Diante dum retrato"), paisagens ("As árvores"), cenários exóticos ("No circo") ou derivados da História ("As mártires cristãs", "No Calvário"). A temática amorosa ("Sempre") prende-se com a expressão do tédio existencial ("Desânimo", "Alucinações do sono"), à mistura com um certo satanismo baudelairiano, presente no retrato da mulher coquette ("Sursum corda", "Destinos", "Cair das nuvens"). A temática social, de inspiração anticlericalista, aflora em "O padre Bergeret", nome de uma das personagens do drama Os Lazaristas, de António Enes. Do ponto de vista formal, as composições destacam-se pela variedade de rimas e de metros (desde a tradicional redondilha até ao alexandrino, passando pelo decassílabo) e pela musicalidade ("A flor morena").
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Como referenciar
Crepusculares na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$crepusculares [visualizado em 2025-06-17 20:22:14].

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