D. António Barroso
Bispo missionário, António José de Sousa Barroso nasceu a 5 de novembro de 1854, em Remelhe, Barcelos, e faleceu a 31 de agosto de 1918, no Porto. Aos 16 anos realizou o exame de instrução primária, ingressando no seminário de Braga e depois no Real Colégio das Missões Ultramarinas de Cernache de Bonjardim. Em 1879 foi ordenado presbítero e no ano seguinte partiu para Angola onde fundou a Missão de S. Salvador do Congo. Ficou célebre entre os missionários e a população negra do Congo.
Em 1891 foi eleito bispo titular de Himéria, trabalhou pastoralmente na província de Moçambique até 1897, sendo para muitos o responsável pelo ressurgimento missionário na colónia. Aí inaugurou a missão de S. José de Changuene (1892) e fundou em Lourenço Marques, capital da província de Moçambique, o Instituto de Ensino Rainha D. Amélia, em 1893. Nesta nova fase da sua vida, foi incansável no trabalho das missões, como se pode depreender do seu trabalho intitulado Padroado de Portugal em África, de 1894. Entre 1897 e 1899 foi colocado na Índia como bispo de Meliapor, onde fundou, com padres do clero secular, as missões de Languene, Maputo, Chapanga e Angos.
Em 1898, foi nomeado bispo da diocese do Porto, devido ao falecimento do cardeal D. Américo, transferindo-se em 1899. Nesse mesmo ano estaria também na origem do projeto para a criação do Pontifício Colégio Português em Roma, participando nas reuniões decisivas para a sua fundação. A bondade e a generosidade do bispo rapidamente se tornaram evidentes, com elas "combatendo" as insídias que grassavam na diocese. Deparou também com uma grande falta de instrução religiosa no povo. Assumiu uma atitude frontal perante a lei de separação do Estado e da Igreja, de 1911, o que lhe valeu o exílio e abandono da diocese até 1814. As suas obstinadas transgressões às leis anticongregacionistas levaram-no mais uma vez ao exílio em 1917. Em 1918 regressou à diocese do Porto como uma das mais amadas "figuras da mitra Portuense", onde acabaria por falecer algum tempo depois. Os seus conterrâneos erigiram uma estátua em sua memória, em 1931, por altura de um Congresso/Exposição de Evocação e Propaganda Missionária. O bispo missionário é, atualmente, reconhecido como um dos melhores exemplos a seguir em terras de missão. Muitos missionários têm a sua imagem como símbolo vivo da bondade, generosidade e da boa evangelização. Dignas de memória são também as suas preocupações sociais, de que é exemplo a Assistência Nacional aos Tuberculosos, instituição que fundou em 1900.
Em 1891 foi eleito bispo titular de Himéria, trabalhou pastoralmente na província de Moçambique até 1897, sendo para muitos o responsável pelo ressurgimento missionário na colónia. Aí inaugurou a missão de S. José de Changuene (1892) e fundou em Lourenço Marques, capital da província de Moçambique, o Instituto de Ensino Rainha D. Amélia, em 1893. Nesta nova fase da sua vida, foi incansável no trabalho das missões, como se pode depreender do seu trabalho intitulado Padroado de Portugal em África, de 1894. Entre 1897 e 1899 foi colocado na Índia como bispo de Meliapor, onde fundou, com padres do clero secular, as missões de Languene, Maputo, Chapanga e Angos.
Em 1898, foi nomeado bispo da diocese do Porto, devido ao falecimento do cardeal D. Américo, transferindo-se em 1899. Nesse mesmo ano estaria também na origem do projeto para a criação do Pontifício Colégio Português em Roma, participando nas reuniões decisivas para a sua fundação. A bondade e a generosidade do bispo rapidamente se tornaram evidentes, com elas "combatendo" as insídias que grassavam na diocese. Deparou também com uma grande falta de instrução religiosa no povo. Assumiu uma atitude frontal perante a lei de separação do Estado e da Igreja, de 1911, o que lhe valeu o exílio e abandono da diocese até 1814. As suas obstinadas transgressões às leis anticongregacionistas levaram-no mais uma vez ao exílio em 1917. Em 1918 regressou à diocese do Porto como uma das mais amadas "figuras da mitra Portuense", onde acabaria por falecer algum tempo depois. Os seus conterrâneos erigiram uma estátua em sua memória, em 1931, por altura de um Congresso/Exposição de Evocação e Propaganda Missionária. O bispo missionário é, atualmente, reconhecido como um dos melhores exemplos a seguir em terras de missão. Muitos missionários têm a sua imagem como símbolo vivo da bondade, generosidade e da boa evangelização. Dignas de memória são também as suas preocupações sociais, de que é exemplo a Assistência Nacional aos Tuberculosos, instituição que fundou em 1900.
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Como referenciar
D. António Barroso na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$d.-antonio-barroso [visualizado em 2025-06-14 18:33:17].
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