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D. Leonor (1458-1525)
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Rainha de Portugal nascida em 1458 e falecida em 1525. Prima e esposa de D. João II, a rainha D. Leonor pertencia à mais alta nobreza da época: era filha dos infantes D. Fernando e D. Beatriz, neta materna do infante D. João, filho legítimo de D. João I e da infanta D. Isabel, e neta paterna do rei D. Duarte e da rainha D. Leonor de Aragão.
Esteve envolvida nos jogos de poder de importantes casas senhoriais, como a de Bragança e a de Viseu. Desempenhou um papel importante no conflito que se vinha desenvolvendo desde as Cortes de Évora de 1481 e que envolvia os privilégios e benefícios da nobreza.
Ao longo da vida, D. Leonor foi-se afastando cada vez mais de D. João II. Este facto acentuou-se com a morte do seu único filho, D. Afonso, em meados de 1491. Também as tentativas feitas pelo rei para legitimar o seu filho bastardo, D. Jorge, contribuíram para o afastamento da rainha. Esta opôs-se fortemente à legitimação de D. Jorge, defendendo que deveria ser D. Manuel, duque de Beja e seu irmão, a ocupar o trono, o que veio a verificar-se.
Estátua de D. Leonor em Beja
D. Leonor é recordada pela sua ação no domínio da assistência aos necessitados. Foi ela quem criou o primeiro hospital termal nas Caldas da Rainha (sendo evocada no próprio nome da localidade) e a Misericórdia de Lisboa, cuja atuação se estendia a todo o território.
Por outro lado, D. Leonor distinguiu-se como promotora de iniciativas culturais. Foi o caso da proteção concedida a Gil Vicente e Damião de Góis, do apoio às artes e à imprensa, tendo também sido a responsável pela versão impressa e traduzida, em 1518, da obra de Christine de Pisan, O espelho de Cristina, considerada por alguns autores contemporâneos como o início do movimento feminista. Dedicou-se ainda a iniciativas de carácter religioso, entre elas a fundação dos conventos da Madre de Deus e da Anunciada.
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Como referenciar
Porto Editora – D. Leonor (1458-1525) na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-04 02:43:59]. Disponível em

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