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Darryl F. Zanuck
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Produtor e argumentista norte-americano, Darryl Francis Zanuck nasceu a 5 de setembro de 1902, em Wahoo, Nebraska, e faleceu a 22 de dezembro de 1979, em Palm Springs, Califórnia, vítima de pneumonia.
Foi um dos mais famosos produtores da "época dourada" de Hollywood, com uma filmografia composta por cerca de 200 títulos.
Abandonado pelos pais aos 13 anos, aos 15 juntou-se ao exército americano para combater na Primeira Guerra Mundial. Posteriormente, foi trabalhador fabril e pugilista, enquanto perseguia a carreira de escritor. À medida que foi tendo algum sucesso a escrever para revistas, começou a enviar histórias para os estúdios de cinema, uma vez que tinha um jeito especial para tramas cinematográficas. Em 1923, é contratado pela Warner Bros., onde, cinco anos mais tarde, chega à chefia da produção, ajudando a compor o estilo do estúdio em filmes como The Public Enemy (O Inimigo Público, 1931) ou I Am a Fugitive From a Chain Gang (1932).
Cartaz de "The Grapes of Wrath" (As Vinhas da Ira), filme realizado por John Ford e produzido por Darryl F. Zanuck, em 1940
Em 1933, abandona a Warner para formar com Joseph Schenk a Twentieth Century Films. Em 1935, a sua produtora funde-se com a Fox Studios, dando origem à 20th Century Fox. Zanuck tomou o controlo do estúdio e aqui ganhou fama de produtor muito interventivo, refazendo muitos filmes na sala de montagem. Produz diversos clássicos, de que se destacam alguns dos melhores filmes de John Ford: Young Mr. Lincoln (A Grande Esperança, 1939); The Grapes of Wrath (As Vinhas da Ira, 1940); How Green Was My Valley (O Vale era Verde, 1941), o seu primeiro Óscar de Melhor Filme; e My Darling Clementine (A Paixão dos Fortes, 1946). Em 1947, produz novamente um filme galardoado com o Óscar mais importante, Gentleman's Agreement (A Luz é Para Todos). No início da década de 50, foi o grande impulsionador do uso do formato CinemaScope, que pretendia dar competitividade ao cinema com o advento da televisão. Nesta década, produziu títulos como All About Eve (Eva, 1950), de Joseph L. Mankiewicz, novo Óscar de Melhor Filme; Viva Zapata! (1952), de Elia Kazan; ou The Snows of Kilimanjaro (As Neves do Kilimajaro, 1952), de Henry King. No final da década, deixou a Fox para seguir uma carreira independente, produzindo em 1962 o seu filme mais famoso, The Longest Day (O Dia Mais Longo), uma recriação do desembarque na Normandia repleta de estrelas. Depois disso, regressou à Fox onde promoveu o seu filho Richard Zanuck, que se tornou outro bem sucedido produtor. Venceu por três vezes o Irving Thalberg Memorial Award (em 1938, 1945 e 1951) e uma vez o Prémio Cecil B. De Mille (1954).
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Como referenciar
Porto Editora – Darryl F. Zanuck na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-04-24 22:04:07]. Disponível em

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