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Dinastia Tcheou
Os Shang (c. 1600 - c. 1030 a. C.), a primeira dinastia histórica chinesa, foram derrubados do poder em 1030 a. C. por bárbaros oriundos do Oeste da China, os Tcheou. Estes desencadearam expansões importantes no Império Chinês. A leste, o Império atinge o mar; a sul, chega até ao rio Azul; a sudoeste, até às fronteiras de Sechuão.
À medida que o Império se alargava, surgiam estados semi-independentes, rendendo homenagem "de facto" ao Estado imperial, ainda que mais submissos em aspetos culturais e religiosos do que em termos de obediência política.
Este difícil equilíbrio de poderes entre o imperador Tcheou e os estados vassalos acabou por ceder. Inicia-se, então, uma fase denominada de "Reinos Combatentes" (475-221 a. C.), período de lutas violentas. Todavia, é nesta fase final agitada dos Tcheou que se expande e impõe o pensamento moral e filosófico chinês, assim como nasce uma nova classe social - a dos letrados. Entre estes, destaca-se Confúcio (551-479 a. C.), o mais influente filósofo chinês. Acentuava os deveres da família e da sociedade, bem como o culto dos antepassados. Com o impacto do seu pensamento, começa a ruir o feudalismo chinês, iniciando-se uma longa tradição de simbiose entre a reflexão filosófica e a prática política.
Os Tcheou começaram também a construção da Grande Muralha (séculos IV-III a. C.) para suster ataques de tribos nómadas das estepes do Norte e do Oeste da China.
Este período final tcheou é igualmente uma época de grandes mudanças a nível tecnológico. O ferro suplanta o bronze, principalmente nas armas; a irrigação melhora as colheitas; a invenção dos arreios aumenta a eficácia do cavalo.
Pouco a pouco, os estados mais fracos são submetidos militar e economicamente pelos mais fortes, acabando por restar apenas os Tcheou no Sul e os Ts'in no Oeste. Estes, finalmente, superiorizam-se e, em 221 a. C., a China é finalmente unificada.
À medida que o Império se alargava, surgiam estados semi-independentes, rendendo homenagem "de facto" ao Estado imperial, ainda que mais submissos em aspetos culturais e religiosos do que em termos de obediência política.
Este difícil equilíbrio de poderes entre o imperador Tcheou e os estados vassalos acabou por ceder. Inicia-se, então, uma fase denominada de "Reinos Combatentes" (475-221 a. C.), período de lutas violentas. Todavia, é nesta fase final agitada dos Tcheou que se expande e impõe o pensamento moral e filosófico chinês, assim como nasce uma nova classe social - a dos letrados. Entre estes, destaca-se Confúcio (551-479 a. C.), o mais influente filósofo chinês. Acentuava os deveres da família e da sociedade, bem como o culto dos antepassados. Com o impacto do seu pensamento, começa a ruir o feudalismo chinês, iniciando-se uma longa tradição de simbiose entre a reflexão filosófica e a prática política.
Os Tcheou começaram também a construção da Grande Muralha (séculos IV-III a. C.) para suster ataques de tribos nómadas das estepes do Norte e do Oeste da China.
Este período final tcheou é igualmente uma época de grandes mudanças a nível tecnológico. O ferro suplanta o bronze, principalmente nas armas; a irrigação melhora as colheitas; a invenção dos arreios aumenta a eficácia do cavalo.
Pouco a pouco, os estados mais fracos são submetidos militar e economicamente pelos mais fortes, acabando por restar apenas os Tcheou no Sul e os Ts'in no Oeste. Estes, finalmente, superiorizam-se e, em 221 a. C., a China é finalmente unificada.
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Como referenciar
Porto Editora – Dinastia Tcheou na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-23 22:55:44]. Disponível em
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