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Eliot Porter
Fotógrafo norte-americano, Eliot Furness Porter nasceu em 1901, em Chicago, nos Estados Unidos da América. Aos 10 anos de idade, recebe a sua primeira máquina fotográfica, que começa desde logo a experimentar fotografando os pássaros que encontrava junto à sua casa em Winnetka.
Em 1923, licencia-se em Engenharia Química, na Universidade de Harvard, e alguns anos mais tarde, em 1929, licencia-se também em Medicina. Embora inicialmente se tenha dedicado à investigação bioquímica em Harvard, nunca deixou de lado a sua paixão pela fotografia. Nos seus tempos livres, e especialmente incentivado pelo seu irmão, pintor, dedicava-se a fotografar a paisagem do Norte de Nova Inglaterra.
Em 1938, depois de conhecer os seus trabalhos, Alfred Steiglitz convida o a expor na sua galeria em Nova Iorque, numa mostra que seria intitulada "An American Place". Esta exposição a solo consolidou Porter como um artista à altura de outros fotógrafos contemporâneos, como Paul Strand, Ansel Adams e o próprio Alfred Steiglitz.
Depois desta exposição, Porter decide abandonar a medicina para se dedicar exclusivamente à fotografia, começando a recorrer à cor nas suas fotografias para produzir imagens mais próximas do real. É também nesta altura que começa a fotografar outros elementos naturais para além de pássaros, tornando-se assim num dos primeiros fotógrafos a explorar a beleza e diversidade colorida da Natureza.
Em 1946 estabelece-se permanentemente em Tesuque, perto de Santa Fé. Em 1962, a Sierra Club publicou o livro In Wildness is the Preservation of the World, que reúne fotografias a cor produzidas por Porter nas florestas de Nova Inglaterra, acompanhadas de textos de Henry David Thoreau. Com o lançamento desta obra, que avançou com novos modelos de grafismo e impressão, viria a demonstrar-se que a publicação de livros de fotografia era comercialmente viável.
Porter sempre se sentiu fascinado pelo lado científico e natural dos seus sujeitos, fossem animais, plantas ou simples minerais. Tanto se propunha a fotografar aranhas recém nascidas como o ciclo da vida de um mosquito. A paixão pelos pássaros manteve-se sempre ao longo da sua vida, continuando a fotografá los até adoecer, nos anos 80.
Eliot Porter morreu em 1990, com 89 anos.
Em 1923, licencia-se em Engenharia Química, na Universidade de Harvard, e alguns anos mais tarde, em 1929, licencia-se também em Medicina. Embora inicialmente se tenha dedicado à investigação bioquímica em Harvard, nunca deixou de lado a sua paixão pela fotografia. Nos seus tempos livres, e especialmente incentivado pelo seu irmão, pintor, dedicava-se a fotografar a paisagem do Norte de Nova Inglaterra.
Em 1938, depois de conhecer os seus trabalhos, Alfred Steiglitz convida o a expor na sua galeria em Nova Iorque, numa mostra que seria intitulada "An American Place". Esta exposição a solo consolidou Porter como um artista à altura de outros fotógrafos contemporâneos, como Paul Strand, Ansel Adams e o próprio Alfred Steiglitz.
Depois desta exposição, Porter decide abandonar a medicina para se dedicar exclusivamente à fotografia, começando a recorrer à cor nas suas fotografias para produzir imagens mais próximas do real. É também nesta altura que começa a fotografar outros elementos naturais para além de pássaros, tornando-se assim num dos primeiros fotógrafos a explorar a beleza e diversidade colorida da Natureza.
Em 1946 estabelece-se permanentemente em Tesuque, perto de Santa Fé. Em 1962, a Sierra Club publicou o livro In Wildness is the Preservation of the World, que reúne fotografias a cor produzidas por Porter nas florestas de Nova Inglaterra, acompanhadas de textos de Henry David Thoreau. Com o lançamento desta obra, que avançou com novos modelos de grafismo e impressão, viria a demonstrar-se que a publicação de livros de fotografia era comercialmente viável.
Porter sempre se sentiu fascinado pelo lado científico e natural dos seus sujeitos, fossem animais, plantas ou simples minerais. Tanto se propunha a fotografar aranhas recém nascidas como o ciclo da vida de um mosquito. A paixão pelos pássaros manteve-se sempre ao longo da sua vida, continuando a fotografá los até adoecer, nos anos 80.
Eliot Porter morreu em 1990, com 89 anos.
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Como referenciar
Porto Editora – Eliot Porter na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-18 17:06:40]. Disponível em
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