Quarenta árvores em discurso directo

António Bagão Félix

As histórias que nos matam

Maria Isaac

O segredo de Tomar

Rui Miguel Pinto

1 min

Ésquilo
favoritos

Trágico grego, nasceu cerca de 525 a. C. de uma família nobre de Elêusis.

Participou nas célebres batalhas de Maratona, Salamina e Plateias. Fez várias viagens à Sicília, tendo mesmo convivido com Dionísio de Siracusa.

Prometeu Agrilhoado, uma das poucas obras mais conhecidas entre nós (pintura de J. Jordaens)
Busto de Ésquilo, o pai da tragédia grega
Foi precisamente na Sicília que morreu em 456 a. C.
Conhecemos o título de cerca de 80 peças de Ésquilo, mas só chegaram até nós 7: Suplicantes, Persas, Sete contra Tebas, Prometeu Agrilhoado e a trilogia Oresteia (Agamémnon, Coéforas, Euménides).

O grande mérito de Ésquilo é ser o verdadeiro criador da tragédia, que ele transformou de uma massa informe num género acabado e independente.

As tragédias de Ésquilo caracterizam-se pela simplicidade e grandeza da ação, pela emoção trágica, e pela conceção dos caracteres.

Ésquilo não é um filósofo como Eurípides, mas viveu numa época em que se sentia cada vez mais o desacordo entre a justiça ideal e as antigas lendas cheias da crueldade do destino e dos caprichos dos deuses.

Tocado pelos problemas dolorosos da fatalidade, ele não pretendeu tirar a estas lendas o seu carácter sombrio; pelo contrário, acentuou-o, mas tentou interpretar essas narrações num sentido mais conforme com a justiça.

O estilo de Ésquilo é singularmente ousado; os cantos dos coros e até os diálogos estão cheios de imagens brilhantes, terríveis e majestosas.

Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
Porto Editora – Ésquilo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-16 20:41:48]. Disponível em

Quarenta árvores em discurso directo

António Bagão Félix

As histórias que nos matam

Maria Isaac

O segredo de Tomar

Rui Miguel Pinto