Expresso
O jornal semanário português Expresso apareceu nas bancas a 6 de janeiro de 1973, por iniciativa de Francisco Pinto Balsemão, que viria a ser o primeiro diretor. Na redação destacava-se Marcelo Rebelo de Sousa. O primeiro número, publicado como sempre aconteceu aos sábados, custava cinco escudos e teve uma tiragem de 65 mil exemplares.
Apesar de ter surgido ainda no tempo do Estado Novo, o Expresso não se identificava com o regime nem com a oposição. Aliás, o jornal pretendia ser totalmente independente em relação aos poderes políticos, religiosos e económicos, mostrando ser também adepto de um jornalismo rigoroso e objetivo. Esta opção trouxe alguns problemas com a censura, mas rapidamente chegou a Revolução do 25 de abril de 1974. Após a Revolução dos Cravos, o jornal passou por alguns momentos difíceis, sendo boicotado em diversos setores por continuar a ser um jornal independente. Mesmo assim, atingiu vendas na ordem dos 150 mil exemplares por semana em finais de 1975. No período conturbado entre novembro de 1975 e janeiro de 1976, o Expresso teve duas edições semanais, uma à quarta-feira e outra ao sábado.
De início, o Expresso era formado por um caderno principal e uma revista, mas posteriormente passou a ter também cadernos de Economia e Desporto, Emprego e Imobiliário, todos em broadsheet, o grande formato. Em formato tabloide, passaram a existir os suplementos Cartaz, Viva e XXI.
O Expresso optou por publicar informação detalhada de análise nacional e internacional, separada dos artigos de opinião, assinados por alguns dos grandes intelectuais portugueses. Rapidamente se tornou no semanário mais vendido em Portugal, atingindo tiragens na ordem dos 150 mil exemplares.
Balsemão esteve na direção entre 1973 e 1979, tendo sido substituído por Marcelo Rebelo de Sousa. Depois passaram pela direção do Expresso Augusto de Carvalho e José António Saraiva, este último o responsável pelo grande crescimento e estabilização do semanário desde 1983.
Mas este crescimento passou por um período difícil em 1989, altura em que uma grande parte dos elementos da redação se transferiu para o diário Público, que preparava o seu lançamento. No entanto, o Expresso renovou a redação e ganhou novo fôlego, mantendo-se na liderança do mercado na área dos semanários.
Passaram por este jornal de referência nomes como Vicente Jorge Silva, Miguel Esteves Cardoso, Maria João Avilez e Miguel Portas.
Apesar de ter surgido ainda no tempo do Estado Novo, o Expresso não se identificava com o regime nem com a oposição. Aliás, o jornal pretendia ser totalmente independente em relação aos poderes políticos, religiosos e económicos, mostrando ser também adepto de um jornalismo rigoroso e objetivo. Esta opção trouxe alguns problemas com a censura, mas rapidamente chegou a Revolução do 25 de abril de 1974. Após a Revolução dos Cravos, o jornal passou por alguns momentos difíceis, sendo boicotado em diversos setores por continuar a ser um jornal independente. Mesmo assim, atingiu vendas na ordem dos 150 mil exemplares por semana em finais de 1975. No período conturbado entre novembro de 1975 e janeiro de 1976, o Expresso teve duas edições semanais, uma à quarta-feira e outra ao sábado.
De início, o Expresso era formado por um caderno principal e uma revista, mas posteriormente passou a ter também cadernos de Economia e Desporto, Emprego e Imobiliário, todos em broadsheet, o grande formato. Em formato tabloide, passaram a existir os suplementos Cartaz, Viva e XXI.
Balsemão esteve na direção entre 1973 e 1979, tendo sido substituído por Marcelo Rebelo de Sousa. Depois passaram pela direção do Expresso Augusto de Carvalho e José António Saraiva, este último o responsável pelo grande crescimento e estabilização do semanário desde 1983.
Mas este crescimento passou por um período difícil em 1989, altura em que uma grande parte dos elementos da redação se transferiu para o diário Público, que preparava o seu lançamento. No entanto, o Expresso renovou a redação e ganhou novo fôlego, mantendo-se na liderança do mercado na área dos semanários.
Passaram por este jornal de referência nomes como Vicente Jorge Silva, Miguel Esteves Cardoso, Maria João Avilez e Miguel Portas.
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Como referenciar
Porto Editora – Expresso na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-19 06:21:22]. Disponível em
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