Fernando II, imperador da Germânia
Fernando II, imperador do Sacro Império Romano-Germânico, neto de Fernando I; nasceu em Graz, Áustria, em 1578 e morreu em Viena em 1637.
Rei da Boémia em 1617 e da Hungria em 1618, foi coroado imperador no ano seguinte. Foi educado num colégio de Jesuítas e, devido a essa influência, acabou por ser instrumento dos ideais da Companhia durante a Contrarreforma. Nesta linha, aliás, pode dizer-se que dedicou toda a sua vida na luta contra o protestantismo.
Em 1618, registou-se a grande revolta da nobreza da Boémia, que esteve na origem da Guerra dos Trinta Anos (1618-1648).
Vencedor do eleitor palatino Frederico V, que os boémios haviam escolhido para seu rei, e da União Evangélica, Fernando II ordenou a ocupação de toda a Alemanha do Sul, voltando-se, em seguida, para o combate aos protestantes da Alemanha do Norte. No fundo, as suas ações demonstram o desejo que tinha de estabelecer em toda a Alemanha o absolutismo, regime que vigorava nos seus estados hereditários, bem como fortalecer a autoridade imperial. Durante o seu reinado, destacar-se-á igualmente a figura de Wallenstein, paladino militar germânico, organizador do seu exército e vencedor do rei da Dinamarca Cristiano IV, na Boémia (1620) e que, em seguida, passou a ameaçar as costas do Báltico.
Em 1629, Fernando II publica o célebre Édito de Restituição, no qual ordenava a devolução à Igreja Católica de todos os benefícios que lhe haviam sido retirados desde 1552. Mas os desenvolvimentos da guerra, as políticas de conveniência e as tentativas de abater o poder do Império irão provocar-lhe alguns dissabores. Entre aqueles que desejavam o seu enfraquecimento, contava-se o cardeal Richelieu. Este, em defesa dos interesses da França, não hesitou em incitar Gustavo Adolfo, rei protestante da Suécia, vir em auxílio dos seus correligionários divididos (1630 e 1631).
O rei da Suécia esmaga os exércitos imperiais em Leipzig (1631) e em Lutzen (1632), onde, apesar da grande vitória, acabou por perder a vida. O mesmo cardeal não se coibiu de celebrar uma aliança, contra o Império, com a Suécia e os protestantes alemães. Fernando II não conseguiu bater esta coalizão; além disso, o assassinato de Wallenstein (1634) desagregou o seu poderoso exército. Morreu sem ver o fim da Guerra dos Trinta Anos, que seria fatal para as suas ambições.
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