Góis
Aspetos Geográficos
O concelho de Góis, do distrito de Coimbra, localiza-se na Região Centro (NUT II e no Pinhal Interior Norte (NUT III). É limitado a norte por Arganil, a oeste por Lousã, a noroeste por Vila Nova de Poiares, a este e a sul por Pampilhosa da Serra, e a sudoeste por Castanheira de Pera e Pedrógão Grande (ambos do distrito de Leiria). Localiza-se num vale estreito e profundo, em terras de xistos e de penhascos abruptos, entre as serras do Carvalhal e do Rebadão, e é atravessado pelo rio Ceira. A sul de Góis, existe um penedo ou morro alcantilado, com 1045 metros de altitude, que se afigura como uma pirâmide gigantesca, denominado de "Penedo de Góis". O Rio Ceira apresenta águas límpidas e praias fluviais, o que atrai turistas no verão.
O concelho abrange uma área de 263,3 km2 e é composto por cinco freguesias: Alvares, Cadafaz, Colmeal, Góis e Vila Nova do Ceira.
Em 2021, o concelho apresentava 3 806 habitantes.
O natural ou habitante de Góis denomina-se goiense.
História e Monumentos
A fundação da vila de Góis parece datar dos começos do século XII, quando D. Anião Vestaris, no tempo de D. Henrique, a mandou povoar. A 2 de maio de 1516 foi-lhe dado Foral por D. Manuel.
Do património arquitetónico fazem parte a Igreja Matriz de Arte Gótica, com modificações posteriores do Renascimento; as instalações da Câmara Municipal são na Casa da Quinta, onde se destacam os tetos do século XVII, que representam figuras bíblicas de grande interesse; a ponte manuelina sobre o Rio Ceira, formada por três arcos semicirculares do século XVI, mandada construir por D. Manuel; a Capela do castelo, uma construção manuelina.
Tradições, Lendas e Curiosidades
As festas realizadas de 7 a 14 de agosto são importantes no concelho, dado que é um encontro anual de pessoas e instituições, onde há atividades turísticas, comerciais, de exposição industrial, artesanato e gastronomia. Nessa altura, é então realizada a denominada FACIG (Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Góis), que tem uma enorme importância para o desenvolvimento local.
O feriado municipal é no dia 13 de agosto.
No concelho existem tradições quer a nível das atividades artesanais, quer dos produtos típicos. O mel de Góis é dos mais apreciados de Portugal entrando, por isso, em muitos pratos típicos do concelho. A nível de artesanato destacam-se os estanhos e as rendas.
Como curiosidade, nas terras montanhosas do concelho, é possível observar certos animais selvagens, como o javali, a raposa e alguns tipos de aves, próprias desta região.
Economia
O sistema produtivo do concelho assenta sobretudo no setor industrial, empregando uma grande parte da população ativa total, sendo um dos concelhos de Coimbra onde esta atividade tem um valor mais elevado, principalmente na indústria de transformação da madeira. A agropecuária tem uma papel importante na economia local, principalmente pela exploração florestal, sendo uma atividade praticada a tempo parcial e em complementaridade com outro emprego.
O setor terciário não é muito representativo, subsistindo ainda o pequeno comércio, principalmente de cerâmicas.
O concelho de Góis, do distrito de Coimbra, localiza-se na Região Centro (NUT II e no Pinhal Interior Norte (NUT III). É limitado a norte por Arganil, a oeste por Lousã, a noroeste por Vila Nova de Poiares, a este e a sul por Pampilhosa da Serra, e a sudoeste por Castanheira de Pera e Pedrógão Grande (ambos do distrito de Leiria). Localiza-se num vale estreito e profundo, em terras de xistos e de penhascos abruptos, entre as serras do Carvalhal e do Rebadão, e é atravessado pelo rio Ceira. A sul de Góis, existe um penedo ou morro alcantilado, com 1045 metros de altitude, que se afigura como uma pirâmide gigantesca, denominado de "Penedo de Góis". O Rio Ceira apresenta águas límpidas e praias fluviais, o que atrai turistas no verão.
O concelho abrange uma área de 263,3 km2 e é composto por cinco freguesias: Alvares, Cadafaz, Colmeal, Góis e Vila Nova do Ceira.
Em 2021, o concelho apresentava 3 806 habitantes.
O natural ou habitante de Góis denomina-se goiense.
História e Monumentos
A fundação da vila de Góis parece datar dos começos do século XII, quando D. Anião Vestaris, no tempo de D. Henrique, a mandou povoar. A 2 de maio de 1516 foi-lhe dado Foral por D. Manuel.
Do património arquitetónico fazem parte a Igreja Matriz de Arte Gótica, com modificações posteriores do Renascimento; as instalações da Câmara Municipal são na Casa da Quinta, onde se destacam os tetos do século XVII, que representam figuras bíblicas de grande interesse; a ponte manuelina sobre o Rio Ceira, formada por três arcos semicirculares do século XVI, mandada construir por D. Manuel; a Capela do castelo, uma construção manuelina.
As festas realizadas de 7 a 14 de agosto são importantes no concelho, dado que é um encontro anual de pessoas e instituições, onde há atividades turísticas, comerciais, de exposição industrial, artesanato e gastronomia. Nessa altura, é então realizada a denominada FACIG (Feira Agrícola, Comercial e Industrial de Góis), que tem uma enorme importância para o desenvolvimento local.
O feriado municipal é no dia 13 de agosto.
No concelho existem tradições quer a nível das atividades artesanais, quer dos produtos típicos. O mel de Góis é dos mais apreciados de Portugal entrando, por isso, em muitos pratos típicos do concelho. A nível de artesanato destacam-se os estanhos e as rendas.
Como curiosidade, nas terras montanhosas do concelho, é possível observar certos animais selvagens, como o javali, a raposa e alguns tipos de aves, próprias desta região.
Economia
O sistema produtivo do concelho assenta sobretudo no setor industrial, empregando uma grande parte da população ativa total, sendo um dos concelhos de Coimbra onde esta atividade tem um valor mais elevado, principalmente na indústria de transformação da madeira. A agropecuária tem uma papel importante na economia local, principalmente pela exploração florestal, sendo uma atividade praticada a tempo parcial e em complementaridade com outro emprego.
O setor terciário não é muito representativo, subsistindo ainda o pequeno comércio, principalmente de cerâmicas.
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Como referenciar
Porto Editora – Góis na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-03-22 03:35:05]. Disponível em
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