Grande Reportagem
A revista portuguesa Grande Reportagem foi lançada pela Reporpress a 7 de dezembro de 1984, tendo por diretor o jornalista José Manuel Barata-Feyo, com o objetivo de abordar temas de modo profundo e completo. A revista, com periodicidade semanal e 68 páginas por edição, apareceu na sequência de um programa homónimo de televisão, também da responsabilidade de Barata-Feyo. A Grande Reportagem foi editada durante cerca de meio ano, até 15 de junho de 1985.
A revista foi relançada pelas Publicações Dom Quixote em dezembro de 1989, com José Manuel Barata-Feyo a liderar o projeto. Em cada número da revista, que numa fase inicial era publicada trimestralmente e tinha mais de 200 páginas, em todas a cores, havia um tema de atualidade e informações sobre os principais acontecimentos nacionais e estrangeiros mais recentes.
O primeiro grande tema abordado nas páginas da revista foi uma análise do que se tinha passado durante os anos 80. A abrir a reportagem surgiu uma extensa entrevista ao então Presidente da República de Portugal, Mário Soares.
Ao fim de um ano de existência, a Grande Reportagem vendia cerca de 30 mil exemplares por edição. Nesta altura, José Manuel Barata-Feyo deixou a direção da revista, posto onde foi substituído por Miguel Sousa Tavares, colaborador desde a primeira hora. Com esta direção surgiu um novo aspeto gráfico e a aposta em mais reportagens, embora o número de páginas se mantivesse na casa das duas centenas.
A par das habituais reportagens de atualidade e entrevistas de fundo, passou a ser dado maior destaque às peças de viagens e a momentos e acontecimentos históricos. Surgiu também a aposta na publicação de artigos exclusivos de grandes nomes como António Lobo Antunes e Agostinho da Silva.
Apareceram novas secções que se implantaram definitivamente na publicação, como a atribuição, na secção "As Coisas que se Dizem", de uns prémios especiais às frases mais insólitas publicadas na Imprensa e a escolha da imagem do trimestre. Passou a ser também presença constante o cartunista Luís Afonso com a personagem Lopes, o escritor pós-modernista.
Ao fim de sete edições, o projeto da Grande Reportagem estava definitivamente implantado e os seus responsáveis decidiram tornar a revista mensal a partir de outubro de 1991. Nesta altura ficou decidida a redução do número de páginas para pouco mais de uma centena.
A Grande Reportagem, que perto de 2000 começou a ser dirigida por Francisco José Viegas no lugar de Miguel Sousa Tavares, manteve-se inicialmente fiel ao seu estilo, mesmo depois de ter passado para as mãos da editorial Press Mundo. Contudo, em finais de 2003 sofreu profundas alterações e após uma breve paragem regressou com periodicidade semanal a 29 de novembro, como suplemento das edições de sábado dos jornais Diário de Notícias e do Jornal de Notícias. A tiragem inicial atingiu os 150 mil exemplares. Nas mãos do grupo Controlinveste, a partir de março de 2004, Joaquim Vieira substitui Francisco José Viegas na direção da revista até outubro de 2005, data do anúncio do encerramento da mesma. A revista deixou de ser publicada a partir de dezembro de 2005.
A revista foi relançada pelas Publicações Dom Quixote em dezembro de 1989, com José Manuel Barata-Feyo a liderar o projeto. Em cada número da revista, que numa fase inicial era publicada trimestralmente e tinha mais de 200 páginas, em todas a cores, havia um tema de atualidade e informações sobre os principais acontecimentos nacionais e estrangeiros mais recentes.
O primeiro grande tema abordado nas páginas da revista foi uma análise do que se tinha passado durante os anos 80. A abrir a reportagem surgiu uma extensa entrevista ao então Presidente da República de Portugal, Mário Soares.
A par das habituais reportagens de atualidade e entrevistas de fundo, passou a ser dado maior destaque às peças de viagens e a momentos e acontecimentos históricos. Surgiu também a aposta na publicação de artigos exclusivos de grandes nomes como António Lobo Antunes e Agostinho da Silva.
Apareceram novas secções que se implantaram definitivamente na publicação, como a atribuição, na secção "As Coisas que se Dizem", de uns prémios especiais às frases mais insólitas publicadas na Imprensa e a escolha da imagem do trimestre. Passou a ser também presença constante o cartunista Luís Afonso com a personagem Lopes, o escritor pós-modernista.
Ao fim de sete edições, o projeto da Grande Reportagem estava definitivamente implantado e os seus responsáveis decidiram tornar a revista mensal a partir de outubro de 1991. Nesta altura ficou decidida a redução do número de páginas para pouco mais de uma centena.
A Grande Reportagem, que perto de 2000 começou a ser dirigida por Francisco José Viegas no lugar de Miguel Sousa Tavares, manteve-se inicialmente fiel ao seu estilo, mesmo depois de ter passado para as mãos da editorial Press Mundo. Contudo, em finais de 2003 sofreu profundas alterações e após uma breve paragem regressou com periodicidade semanal a 29 de novembro, como suplemento das edições de sábado dos jornais Diário de Notícias e do Jornal de Notícias. A tiragem inicial atingiu os 150 mil exemplares. Nas mãos do grupo Controlinveste, a partir de março de 2004, Joaquim Vieira substitui Francisco José Viegas na direção da revista até outubro de 2005, data do anúncio do encerramento da mesma. A revista deixou de ser publicada a partir de dezembro de 2005.
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Como referenciar
Porto Editora – Grande Reportagem na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-02-13 09:41:30]. Disponível em
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