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Gregos
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No final do quarto milénio, populações originárias provavelmente da Anatólia instalam-se no território que corresponde atualmente à Grécia. No segundo milénio chegam as primeiras vagas de indo-europeus oriundos do norte, que, na sequência de invasões sucessivas, se instalam na região. Cerca de 1600 a. C., impregnados da cultura dos povos que aí habitavam, os cretenses e os egeus, fundam as cidades de Argos e Micenas, que dará nome à sua civilização, a micénica. Estabelecem uma forma de organização social, o clã (genos).

No séc. XII a. C. os Dórios destroem as cidades e ocupam a região, relegando os Helenos para a costa da Ásia Menor. Este período será marcado pela formação de uma religião comum e o aperfeiçoamento da escrita. A genos desagrega-se, dando lugar à cidade-estado (polis).

Ruínas de Micenas, Grécia
A partir do séc. VIII a. C. a polis ganha uma estrutura, torna-se o centro das decisões respeitantes à comunidade, e aí se desenvolvem as artes e o pensamento. No campo literário, a Ilíada e a Odisseia remontam a esta época. Várias cidades são fundadas, do Mar Negro a Espanha. A expansão económica e as consequentes transformações sociais ameaçam o domínio oligárquico da aristocracia e favorecem a monarquia absoluta ou, pelo contrário, o aparecimento da democracia (reformas do estadista ateniense Clístenes em 508 a. C.).

As cidades de Atenas, Corinto, Esparta e Tebas vão dominar a vida grega. As rivalidades e intrigas entre estes centros vão enfraquecer a vida social, provocando uma crise de indiferença por parte dos cidadãos e a multiplicação de conflitos.

A Filosofia despontou no séc. VI a. C., com Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes. Foi aprofundada por Parménides de Élea e atingiu o apogeu com Sócrates, Platão e Aristóteles. Do período clássico (séc. V a. C) data a construção da Acrópole de Atenas, do Pártenon, do Templo de Zeus em Olímpia e surgem os mestres da tragédia Ésquilo, Sófocles e Eurípides, assim como o primeiro comediógrafo, Aristófanes.

Em 359, Filipe II da Macedónia começa a impor a sua supremacia, e o seu filho, Alexandre Magno, conquista a Grécia e torna-a uma pequena parte de um grande Império, que ia dos Balcãs ao Nilo e ao Indo. Com a morte de Alexandre (323) este Império é dividido e a anarquia reina na Grécia. Atenas continua a ser contudo um brilhante centro intelectual e o contacto com o Oriente faz surgir a cultura helenística.

Nos finais do séc. III a. C. os Romanos atacam os reis macedónios e em 146 a. C. a Grécia torna-se uma província romana.

O Cristianismo desponta no séc. I, mas a Civilização helénica sobrevive à colonização romana e consegue mesmo influenciá-la nos campos do pensamento e das artes, chegando a um novo período áureo com os imperadores Nero e Adriano.

 

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