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Helenismo
O período helenístico marca a transição da civilização grega para a romana, caracterizando-se por um menor esplendor literário e filosófico quando comparado com o momento áureo da Grécia clássica, no século V a. C. A civilização helenística desenvolve-se fora das fronteiras gregas, mediando entre 323 a. C., data da morte de Alexandre, o Grande, e o ano de 30 a. C., altura em que Roma conquista o Egito ptolomaico. Depois do desaparecimento de Alexandre, a transmissão da cultura grega continuou de forma significativa nos grandes centros urbanísticos, embora com evidentes influências orientalizantes.
As tentativas de um antigo general de Alexandre, Antígono, em manter as fronteiras imperiais consolidadas, viria a fracassar (302 a. C.), pelo que o vasto território é dividido por Seleuco Nicátor, Ptolomeu Lagos e Lisímaco, e posteriormente fragmentado em três Estados independentes: reino egípcio (Ptolomeus), Síria (Selêucidas) e Macedónia (Antigonidas). A cidade de Alexandria, no Egito, com os seus 500 000 habitantes, foi a principal metrópole helenística, sendo um importante núcleo de artes e letras, com uma fase literária denominada, inclusive, de "alexandrina". A urbe comportou algumas das mais importantes instituições culturais, como o museu multifuncional, e, sobretudo, a biblioteca, portadora de mais de 200 000 volumes, salas de cópia e oficinas de papiros. O reino egípcio viria a extinguir-se somente com a conquista romana protagonizada por Octávio sobre Cleópatra. Culturalmente, o período cronológico entre 280 e 160 a. C. foi particularmente excecional, com progressos assinaláveis ao nível da produção matemática e física, da astronomia, da literatura, medicina, gramática, geografia e pensamento filosófico, para além de um notável acervo artístico ("Vénus de Milo").
Com o crescente avanço da religião cristã, o helenismo era visto como um espelho das premissas pagãs do mundo antigo; contudo, e apesar das múltiplas pressões, o espírito grego viria a ser elemento-base do desenvolvimento do grande movimento Renascentista da Europa, 12 séculos depois.
As tentativas de um antigo general de Alexandre, Antígono, em manter as fronteiras imperiais consolidadas, viria a fracassar (302 a. C.), pelo que o vasto território é dividido por Seleuco Nicátor, Ptolomeu Lagos e Lisímaco, e posteriormente fragmentado em três Estados independentes: reino egípcio (Ptolomeus), Síria (Selêucidas) e Macedónia (Antigonidas). A cidade de Alexandria, no Egito, com os seus 500 000 habitantes, foi a principal metrópole helenística, sendo um importante núcleo de artes e letras, com uma fase literária denominada, inclusive, de "alexandrina". A urbe comportou algumas das mais importantes instituições culturais, como o museu multifuncional, e, sobretudo, a biblioteca, portadora de mais de 200 000 volumes, salas de cópia e oficinas de papiros. O reino egípcio viria a extinguir-se somente com a conquista romana protagonizada por Octávio sobre Cleópatra. Culturalmente, o período cronológico entre 280 e 160 a. C. foi particularmente excecional, com progressos assinaláveis ao nível da produção matemática e física, da astronomia, da literatura, medicina, gramática, geografia e pensamento filosófico, para além de um notável acervo artístico ("Vénus de Milo").
Com o crescente avanço da religião cristã, o helenismo era visto como um espelho das premissas pagãs do mundo antigo; contudo, e apesar das múltiplas pressões, o espírito grego viria a ser elemento-base do desenvolvimento do grande movimento Renascentista da Europa, 12 séculos depois.
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Como referenciar
Porto Editora – Helenismo na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-12-14 03:16:36]. Disponível em
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