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História do gato
Animal independente mas doméstico, distante mas carinhoso, o gato é um ser misterioso que cedo despertou fascínio nos humanos, chegando mesmo a tornar-se objeto de culto para algumas civilizações.
De forma contraditória, este felino foi visto como um ser divino e digno de culto por certas culturas, ao passo que outras o viam como um aliado das forças do mal.
O gato doméstico terá evoluído a partir do gato-bravo, razão pela qual lhe reconhecemos algumas das características selvagens do seu antecessor.
Ao contrário de outros felinos, é um animal geralmente solitário, de hábitos noturnos e sentidos muito apurados, principalmente a audição e a visão. Caça apenas para sobreviver e só contacta com outros gatos para marcar território ou acasalar.
Apesar de não ter sido a primeira a domesticar o gato, a civilização egípcia foi a primeira a documentá-lo: em diferentes estátuas, pequenos amuletos e até pinturas murais podemos observar a convivência pacífica entre os egípcios e o gato, assim como a sua divinização. Aliás, uma das figuras divinas mais famosas e veneradas do antigo Egito é a da deusa da fertilidade e do amor, Bastet, que é justamente representada com uma cabeça de gato.
Na civilização grega e na romana o gato aparecia associado a vários deuses, como Afrodite, símbolo de feminilidade e do amor, e Diana, a deusa da caça. Já nas lendas nórdicas aparece a imagem de Freia, deusa da fecundidade, no seu carro puxado por estes animais.
Na Idade Média foram considerados uma heresia e associados a forças satânicas, tendo sido muitas vezes desprezados e até sacrificados. Eram associados a bruxas, que os tinham por companhia e os usavam nos seus rituais.
Com o decorrer do tempo os mitos e crenças foram-se dissipando, e o gato foi conquistando um espaço privilegiado na vida dos seres humanos. Por exemplo, com a propagação da Peste Negra que matou milhares de pessoas, o gato ganhou o respeito do homem, uma vez que era um exímio caçador de ratos, o principal foco da doença. Era também um animal muito útil nos barcos e nos campos de agricultura, uma vez que caçava os roedores que destruíam os cereais e outros alimentos.
De forma contraditória, este felino foi visto como um ser divino e digno de culto por certas culturas, ao passo que outras o viam como um aliado das forças do mal.
O gato doméstico terá evoluído a partir do gato-bravo, razão pela qual lhe reconhecemos algumas das características selvagens do seu antecessor.
Ao contrário de outros felinos, é um animal geralmente solitário, de hábitos noturnos e sentidos muito apurados, principalmente a audição e a visão. Caça apenas para sobreviver e só contacta com outros gatos para marcar território ou acasalar.
Apesar de não ter sido a primeira a domesticar o gato, a civilização egípcia foi a primeira a documentá-lo: em diferentes estátuas, pequenos amuletos e até pinturas murais podemos observar a convivência pacífica entre os egípcios e o gato, assim como a sua divinização. Aliás, uma das figuras divinas mais famosas e veneradas do antigo Egito é a da deusa da fertilidade e do amor, Bastet, que é justamente representada com uma cabeça de gato.
Na civilização grega e na romana o gato aparecia associado a vários deuses, como Afrodite, símbolo de feminilidade e do amor, e Diana, a deusa da caça. Já nas lendas nórdicas aparece a imagem de Freia, deusa da fecundidade, no seu carro puxado por estes animais.
Na Idade Média foram considerados uma heresia e associados a forças satânicas, tendo sido muitas vezes desprezados e até sacrificados. Eram associados a bruxas, que os tinham por companhia e os usavam nos seus rituais.
Com o decorrer do tempo os mitos e crenças foram-se dissipando, e o gato foi conquistando um espaço privilegiado na vida dos seres humanos. Por exemplo, com a propagação da Peste Negra que matou milhares de pessoas, o gato ganhou o respeito do homem, uma vez que era um exímio caçador de ratos, o principal foco da doença. Era também um animal muito útil nos barcos e nos campos de agricultura, uma vez que caçava os roedores que destruíam os cereais e outros alimentos.
Desde então, o gato passou a fazer parte integrante da vida dos humanos. Entre aqueles que o elegeram como animal de estimação estão grandes personalidades da nossa História como o político Winston Churchill, a violoncelista Guilhermina Suggia, o pintor Gustav Klimt e o escritor Ernest Hemingway.
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Como referenciar
Porto Editora – História do gato na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2024-09-09 16:41:54]. Disponível em
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