Quarenta árvores em discurso directo

António Bagão Félix

As histórias que nos matam

Maria Isaac

O segredo de Tomar

Rui Miguel Pinto

2 min

Joan Collins
favoritos

Atriz britânica, Joan Henrietta Collins nasceu a 23 de maio de 1933, em Londres.

Filha de um agente teatral, estreou-se nos palcos com apenas 9 anos e num papel masculino. Estudou Interpretação na Royal Academy of Dramatics Arts de Londres e, aos 18 anos, fez a sua estreia cinematográfica com uma figuração no filme Lady Godiva Rides Again (1951).

Participou em oito filmes até 1955, ano em que partiu para Hollywood. Howard Hawks ficou impressionado com a sua beleza e convidou-a para ser a protagonista do épico Land of the Pharaohs (Terra dos Faraós, 1955), centrado na construção da Grande Pirâmide.

Collins obteve críticas favoráveis da imprensa especializada e um contrato com os estúdios da 20th Century Fox, onde se destacaria em dramas românticos e filmes históricos, como The Virgin Queen (A Rainha Virgem, 1955), ao lado de Bette Davis, The Girl in the Red Velvet Swing (A Rapariga do Baloiço Vermelho, 1955), uma biografia da cançonetista Evelyn Nesbitt, The Opposite Sex (O Sexo Oposto, 1956), The Bravados (Vingador Sem Piedade, 1958), onde fez par romântico com Gregory Peck, Seven Thieves (Sete Ladrões, 1960), Esther and the King (Ester e o Rei, 1961) e Road to Hong Kong (1962).

Figura em cera de Joan Collins, exposta no Museu Madame Tussaud, em Londres
Em 1963, casou-se com o compositor Anthony Newley, iniciando assim um período incaracterístico da sua carreira, tendo estado parada entre 1964 e 1967. Regressou às lides cinematográficas com um pequeno papel no filme de ação Warning Shot (1967), que foi um falhanço comercial. A partir daí, a sua carreira entrou numa fase descendente, marcando presença constante em filmes de terror ou de ficção científica de baixo orçamento como Revenge (1971), Fear in the Night (A Teia, 1972), Dark Places (1973), I Don't Want to be Born (1975) e Empire of the Ants (1978). Foi uma das muitas estrelas convidadas de The Big Sleep (1978), tendo contracenado com Robert Mitchum, Oliver Reed, James Stewart e John Mills.

Em 1978, foi protagonista de um pequeno escândalo em Hollywood, com a publicação da sua autobiografia Past Imperfect, onde revelou ter mantido tórridos romances com personalidades como Robert Kennedy, Frank Sinatra, Dennis Hopper, Dean Martin e Ryan O'Neal. Irmã da romancista Jackie Collins, aceitou protagonizar dois filmes com carga erótica baseados em romances de Jackie: The Stud (1978) e The Bitch (1979). Quando se previa que a sua carreira estava a entrar em decadência, surgiu a sua grande oportunidade: o papel da malévola Alexis Colby na soap-opera Dinasty (Dinastia, 1981-86) fez subir em flecha a sua popularidade e também a sua conta bancária, já que Collins auferia um cachet de 120 mil dólares por cada episódio gravado.

Em 1984, surpreendeu os seus fãs por ter posado nua para a revista Playboy. Collins continuou a trabalhar em televisão, produzindo e interpretando a minissérie Sins (Pecados, 1986) e, em 1991, estreou-se na Broadway, protagonizando a peça Private Lives (1991), de Noel Coward. Desde então, tem trabalhado sobretudo em televisão como convidada especial de sitcoms como The Nanny (Competente e Descarada, 1994-2000).

Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
Porto Editora – Joan Collins na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-17 12:35:20]. Disponível em
Outros artigos
ver+
Partilhar
  • partilhar whatsapp
Como referenciar
Porto Editora – Joan Collins na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-05-17 12:35:20]. Disponível em

Quarenta árvores em discurso directo

António Bagão Félix

As histórias que nos matam

Maria Isaac

O segredo de Tomar

Rui Miguel Pinto