João Bénard da Costa
Crítico de cinema e ensaísta português, João Pedro Bénard da Costa nasceu a 7 de fevereiro de 1935, em Lisboa, tendo falecido a 21 de maio de 2009, aos 74 anos, na sua terra natal.
Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa em 1959, foi presidente da Juventude Universitária Católica entre 1957 e 1958, foi dirigente cineclubista entre 1957 e 1960, e exerceu, posteriormente, a atividade de docente em vários liceus e colégios.
Em 1963 tornou-se cofundador e, mais tarde, chefe de redação e diretor da revista O Tempo e o Modo.
Seis anos depois, assumiu a coordenação do Setor de Cinema do Serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian, função que desempenharia até 1991.
Entre 1973 e 1980 foi professor de História do Cinema da Escola Superior de Cinema do Conservatório Nacional, e, em 1980, foi nomeado subdiretor da Cinemateca Portuguesa, tornando-se, em 1991, seu diretor ou, como foi designado mais tarde, presidente.
Publicou, ao longo da sua vida, várias obras de filosofia, pedagogia e história do cinema.
Entre outros títulos, destacam-se as monografias Alfred Hitchcock (1982), Luis Buñuel (1982), Fritz Lang (1983) e Nicholas Ray (1984); assim como Emmanuel Mounier (1960), Os Filmes da Minha Vida (1990), Histórias do Cinema Português (1991), Muito Lá de Casa (1993) e O Cinema Português Nunca Existiu (1996).
Entre outras homenagens, foram-lhe concedidas, em 1990, as comendas de Oficial das Artes e das Letras de França e a Ordem do Infante D. Henrique; em 1995 foi destacado com o Prémio de Estudos Fílmicos da Universidade de Coimbra; em 1997 foi nomeado Presidente da Comissão do Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas - cargo, aliás, que continuaria a ocupar nos anos seguintes; e, em dezembro de 2001, foi galardoado com o Prémio Pessoa.
A paixão pela Sétima Arte levou-o várias vezes a fazer parte integrante de uma equipa de atores como aconteceu, por exemplo, em Oxalá (1981), de António Pedro Vasconcelos, Recordações da Casa Amarela (1989), de João César Monteiro, A Idade Maior (1991), de Teresa Villaverde, e Palavra e Utopia (2000), de Manoel de Oliveira; ou também como assistente de produção, como foi o caso de A Estrangeira (1983), de João Mário Grilo, e Relação Fiel e Verdadeira (1989), realizado por Margarida Gil.
Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa em 1959, foi presidente da Juventude Universitária Católica entre 1957 e 1958, foi dirigente cineclubista entre 1957 e 1960, e exerceu, posteriormente, a atividade de docente em vários liceus e colégios.
Em 1963 tornou-se cofundador e, mais tarde, chefe de redação e diretor da revista O Tempo e o Modo.
Seis anos depois, assumiu a coordenação do Setor de Cinema do Serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian, função que desempenharia até 1991.
Entre 1973 e 1980 foi professor de História do Cinema da Escola Superior de Cinema do Conservatório Nacional, e, em 1980, foi nomeado subdiretor da Cinemateca Portuguesa, tornando-se, em 1991, seu diretor ou, como foi designado mais tarde, presidente.
Publicou, ao longo da sua vida, várias obras de filosofia, pedagogia e história do cinema.
Entre outros títulos, destacam-se as monografias Alfred Hitchcock (1982), Luis Buñuel (1982), Fritz Lang (1983) e Nicholas Ray (1984); assim como Emmanuel Mounier (1960), Os Filmes da Minha Vida (1990), Histórias do Cinema Português (1991), Muito Lá de Casa (1993) e O Cinema Português Nunca Existiu (1996).
Entre outras homenagens, foram-lhe concedidas, em 1990, as comendas de Oficial das Artes e das Letras de França e a Ordem do Infante D. Henrique; em 1995 foi destacado com o Prémio de Estudos Fílmicos da Universidade de Coimbra; em 1997 foi nomeado Presidente da Comissão do Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas - cargo, aliás, que continuaria a ocupar nos anos seguintes; e, em dezembro de 2001, foi galardoado com o Prémio Pessoa.
A paixão pela Sétima Arte levou-o várias vezes a fazer parte integrante de uma equipa de atores como aconteceu, por exemplo, em Oxalá (1981), de António Pedro Vasconcelos, Recordações da Casa Amarela (1989), de João César Monteiro, A Idade Maior (1991), de Teresa Villaverde, e Palavra e Utopia (2000), de Manoel de Oliveira; ou também como assistente de produção, como foi o caso de A Estrangeira (1983), de João Mário Grilo, e Relação Fiel e Verdadeira (1989), realizado por Margarida Gil.
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Como referenciar
João Bénard da Costa na Infopédia [em linha]. Porto Editora. Disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$joao-benard-da-costa [visualizado em 2025-06-16 23:37:54].
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