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José Abrantes
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Ilustrador, autor de banda desenhada (BD) e editor português, José Abrantes (que por vezes assina também como Kundry), de seu nome completo José da Piedade de Lencastre e Távora, nasceu a 9 de setembro de 1960, em Lisboa. O nome por que é conhecido deve-se ao facto de ser marquês e conde de Abrantes.

Desde pequeno que se interessou pelo desenho e pela BD, graças às várias revistas a que teve acesso por via paterna, como O Papagaio, O Mosquito, o Cavaleiro Andante ou a Tintin belga.
Aos 16 anos descobriu que Hugo Pratt era seu parente, tendo contactado várias vezes com o criador de Corto Maltese, ao qual pediu opinião acerca dos seus trabalhos. Nessa altura, a conselho de Pratt, dedicou-se ao desenho realista mas, mais tarde, decidiu-se pela BD humorística e infantil.

Frequentou um curso de desenho na Sociedade Nacional de Belas Artes e publicou pela primeira vez na Folha CDS (1975), seguindo-se o jornal O Farol (no mesmo ano), e a partir da década de 80 do século XX, o Girassol, o Diário de Lisboa, o Diário Popular, a Ritmo, o Protótipo (Fanzine de que foi coeditor), O Mosquito (V série), Jornal do Gil e Crescer, entre muitos outros títulos.
Foi o responsável gráfico e o ilustrador do Jornal do Sélix (1987), boletim informativo dos CTT produzido para os mais novos e, em 1988, ilustrou diversas brochuras da Secretaria de estado da Família. Para o jornal O Século dinamizou o suplemento infantil "Pimpampum" (1989), ressuscitando um dos mais populares títulos da imprensa infantil portuguesa. No Correio da Manhã também tem participação assinalável desde meados dos anos 80, com diversas BD (como "As Viagens de Goularth" e "Os Fundos Perdidos"), ilustrações, passatempos e textos publicados, nomeadamente com o suplemento semanal "Correio das Crianças".

Nos anos 90 do século XX trabalhou como criativo e ilustrador no popular programa "Rua Sésamo", da RTP, fazendo também muitas ilustrações para a revista com o mesmo título, produzida pela TV Guia Editora.
Entre 1990 e 1992 realizou um total de sete álbuns de BD para as Edições ASA, que correspondeu a um período de intensa atividade na sua vida profissional, com dois livros das Aventuras do Tobias Bigom, um de Contos do Nordeste Transmontano, cujo argumento foi feito por Jorge Magalhães, e quatro títulos da coleção "Pigmeu".
Em meados dos anos 90 criou o gato Horus, cujas tiras humorísticas foram inicialmente publicadas no Jornal de Sintra e na revista Ingénio, e que mais tarde que foram compiladas num livrinho editado pela BaleiAzul (1997). Dessa época é também a criação da série de BD infantil Dakar o Minossauro, com argumento de Luís Diferr, de que saíram dois álbuns editados pela BaleiAzul (1997 e 1998).

Em 1997 fundou as Edições BaleiAzul, onde editou diversos livros de que foi autor ou coautor, como Horus, Dakar o Minossauro e Zu (este último também um gato, protagonista de histórias ilustradas para as crianças), para além de outros autores de BD portugueses e estrangeiros, nomeadamente através das coleções "Bedeteca", "Alboom" e "Tangentes".
Para a Associação Salão Internacional de BD do Porto fez o argumento de O Enigma Diabólico (1998), título da coleção "Quadradinho" que marcou a estreia de Miguel Rocha, que foi o desenhador da história.
José Abrantes foi um dos autores presentes na exposição "Perdidos no Oceano", no ano em que Portugal foi o país convidado do 25.º Festival Internacional de Angoulême, em janeiro de 1998, exposição que depois esteve também patente em Lisboa e no Porto.

Em 1999, por ocasião do 25.º aniversário da revolução dos cravos, também participou na exposição itinerante "Uma Revolução Desenhada: o 25 de abril e a BD", para a qual realizou uma curta história, de que se fez um livro/catálogo (da Bedeteca de Lisboa e das Edições Afrontamento).
Das suas várias criações de BD merecem ainda referência Tãtã & Liru, que correspondem histórias de uma página protagonizadas por um miúdo e o seu cão, publicadas, entre outros títulos, no JuveBÊDÊ (Boletim de Banda Desenhada da Associação Juvemedia) em 1999.
Em 1985 recebeu o 1.º Prémio de Argumento, num concurso promovido pela revista O Mosquito (V série).

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Como referenciar
Porto Editora – José Abrantes na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2025-01-17 23:38:54]. Disponível em
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